domingo, 12 de setembro de 2010

Aula de jazz



Companhia LINK! The Movement. Retirado do site http://www.bernierdance.org/




Nesse semestre, a academia que estou fazendo incluiu algumas aulas diferentes, entretanto, tem um custo adicional além da anuidade.

Essa academia é da universidade e por isso pagamos super barato, 200 euros por ano. Na verdade eu não pago nada, a universidade que paga para funcionários, pois temos um personal budget que pode ser usado para aperfeiçoamento profissional e para reduzir estresse no trabalho. Eu me inclui na segunda catergoria. Nenhuma academia em Amsterdam custa menos que 50 euros por mês. Por esse preço a academia não é lá das melhores, obviamente. A que eu fazia antes em Groningen tinha sauna, secador de cabelo e aparelhos novos. Mas como a universidade que pagava para mim, eu não ia recusar né. Para sobreviver ao inverno, acho que essa academia está de bom agrado.
Esse semestre eles incluíram aulas de corrida, jazz e mais outra lá que não lembro. Semana passada eu e Karla fomos malhar nos aparelhos e estava para começar a aula de jazz. Pedi se podíamos fazer uma aula para saber se gostamos, pois não ia pagar 10 aulas de uma coisa que eu não sabia se ia me dar bem.
Havia apenas 4 pessoas, contando com a gente. Duas meninas mais novas que tinha experiência com ballet ou jazz, sei lá, sei que elas conseguiam pelo menos acompanhar a professora. 
A professora era uma baixinha insuportável. Não sei se é mal de bailarina, mas a mulher tinha mega nariz empinado. Como eu e a Karla não temos noção nem coordenação, ela deveria dar passas básicos, ensinar o começo, talvez como se ensina para as crianças pequenas. Mas não, ela começou com umas coisas de levantar a perna, de virar, rodopiar que não tenho a menor condição de executar. Ela pode ser uma ótima dançarina, mas boa professora estava longe de ser. Pior, como não falo holandês e não sei nada de jazz, ela poderia pelo menos explicar em inglês, certo? Mas não, ela falava em holandês e pronto. Se dirigia a duas outras meninas, fazia piadinha, elas riam e a gente boiava. Eu boiava. Até que ela tentava ser simpática, mas a ironia preenchia qualquer vestígio de bondade. Ela perguntava se estava tudo bem, se estava muito difícil. Claro que estava difícil, PQP. E ela disse assim, ou algo parecido "talvez em 3 anos vocês consigam dançar". Cadê o estímulo? No final da aula ela falou para colocar o nome na lista caso estivéssemos interessadas. Já falei de cara que não estava interessada, que jazz não era para mim. Foi a pior aula da minha vida, me senti a pessoa para idiota, por fazer aula com uma idiota. Percebi que meu corpo não tem estrutura para esse tipo de dança. Fiquei com raiva das outras meninas também que pediu para a professora ir mais rápido na próxima aula. Se tiver próxima aula, pois com duas apenas duas pessoas, não haveria para aula de jazz. E se dependesse da gente para continuar a aula, elas estão perdidas! As três. Tomara que cancele. 
Tive sorte pois o primeiro tipo de dança que experimentei eu me apaixonei. Nasci para dança do ventre, por mais que eu não saiba dançar direito ainda, pelo menos eu gosto, me sinto bem e é como um meditação para mim, um verdadeira terapia.

Um comentário:

  1. Ai Ro!!!
    Eu até entendo a professora, no caso da minha aula de jumping q fui fazer, a Natália já tem um grupo de alunas assíduas e se ela for começar com passos básicos toda vez q uma aluna entra...eu fiquei q nem uma tonta pulando naquela cama elástica e sem coordenação nenhuma pra acompanhar, mas com o tempo vc pega! Agora pra 4 alunas, ela podia dar um desconto né? Coisa de Holandês, aí eles devem ser beeeem mais rígidos! Mas continua na do ventre q é a sua cara!
    Bjuuu

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