quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nosso save the date

Foi em janeiro de 2011 que resolvemos fazer um lembrete para nossos amigos e familiares que não poderiam faltar no nosso casamento.
Como não sabíamos direito quem seriam todos os convidados (e não sabíamos até uma semana antes do casamento), mandando esse vídeo para os mais próximos, que a gente fazia questão que estivesse lá, que não poderiam faltar de jeito nenhum. 
Com quase um ano de antecedência, ele teriam tempo suficiente de se programarem, de arrumarem dinheiro para estar lá (e mesmo assim, certas pessoas não foram... ) Acho que foi apenas uns 10% dos nossos convidados que assitiram ao vídeo.
Enfim.
Era uma final de semana gélido em Amsterdam, começo de janeiro, canais congelados, árvores caducas, temperatura negativa, mas um dia lindo com céu azul e sol. E dias assim não podíamos deixar passar trancados dentro de casa. Sol é algo escasso nos Países Baixos. Coloquei meu santo casaco de todos os dias, luvas e bora lá fotografar por ai. Um pouco enganada pelo sol, não levei chapéu e nem cachecol, big mistake.

Eu queria muito fazer  um save the date, tinha mostrado algumas ideas para o Bispo, mas ele não gostava de nenhuma ideia. Até vermos o vídeo da banda holandesa Room Eleven. Eles fizerem um vídeo em Stop Motion, tiraram milhares de fotos da menina pulando e montaram o vídeo apenas com as fotos que ela está no ar, então parece que ela está flutuando pela cidade, muito loko!! Sério, imagino a canseira dessa menina, ela pulou muiiiiito!!
Claro que a ideia de ficar pulando em pleno inverno holandês estava fora de cogitação, mas o stop motion, não!
Nesse dia, com roupas horrorosas, cabelos despenteados, resolvemos fazer nosso Stop Motion ao lado Moinho de vento no quintal de casa. Não saímos com essa finalidade, não levamos tripé, nem nada. Vimos o Moinho, o dia de sol, o rio congelado, achamos a oportunidade certa. Já que o noivo aceitou, não poderia perder a oportunidade. Coloquei minha câmera no chão, ajeitei o quadro, coloquei o moinho de fundo e programei para tirar uma foto a cada 3 segundos num total de 100 fotos. Fizemos a encenação do pedido de casamento. Mas nem aliança eu estava usando aquela hora. Eu tinah feito pão e tirei os anéis para não grudar massa neles. Peguei o anel do Bispo mesmo, mas nem dá para ver no vídeo. Estava super frio, foi uma vez só que gravamos. Queria ir embora logo, estava congelando, sem chapéu e sem cachecol. Era aquilo ou nada. O Bispo não ia querer fazer de novo outro dia. Passou até um ciclista na hora, e ficou olhando, mas  nem liguei, muito menos ele. O vídeo tinha ficado horroroso, não dava para ver  nada. Ai passamos a noite inteira editando foto por foto, adicionando efeitos para realmente ressaltar o pedido de casamento, adicionando a músicas, texto, quando vimos já eram 5 da manhã!
E aqui está o resultado:


Save the Date_Bispo e Roberta from Zoe on Vimeo.

A música não poderia ser outra,  além de ter sido a inspiração, a letra e a melodia caíram perfeitamente bem!

E fizemos a versão em inglês também:



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A cerimônia


A entrada dos nossos pais foi diferente também. Primeiro não acho que tem a ver o pai do noivo entrar com a mãe da noiva, pois muitas vezes eles nem se conhecem e tem que andar de braços dados. Para minha mãe seria uma situação não muito confortável. Como eu queria nossas famílias alí no 'altar', fiz o seguinte: Bispo entrou com a mãe dele, logo atrás veio o pai e a irmã, seguidos dos padrinhos. Depois veio minha mãe entro com meus irmãos e logo atrás as madrinhas! Pronto tudo resolvido!





Não queria cerimônia  religiosa. Não somos frequentadores de igrejas, não temos religião, seria hipocrisia fazer uma cerimônia religiosa. Uma opção era contratar alguém que fizesse a cerimônia. Mas também uma pessoa que não tem nada a ver com a gente, não teria significado nenhum. Então já que era para ter uma cerimônia, que fosse a cerimonia civil, pelo menos teria um significado. Foi o que decidimos.

 E para não ficar tão impessoal, resolvi dar um toque de personalidade, pedi a minha tia que lesse uma oração que eu escrevi baseada em uma que tinha lido. Tudo bem que não temos religião, mas não significa que não acreditamos em algo maior e temos sim que agradecer e sempre é bom ter pensamentos bons no dia do nosso casamento, e a oração era um momento de tê-los! Foi difícil achar alguém próximo da gente, que pudesse ler a oração, pois todos diziam que ficariam nervosos, emocionados, mas pedi a minha tia Denise, professora de geografia, e ela aceitou!!



Outra coisa que fiz foi escrever meus votos, na verdade não foram votos, pois ficou tão longo, foi mais uma declaração de amor. Essa parte foi emocionante e engraçada. Com a correria da organização do casamento eu deixei isso para última hora, última hora mesmo. No dia do casamento, acordei às 7 hora e comecei a escrever, só que levou mais tempo do que eu imaginava. Tive que sair para ir no CEASA com minha prima comprar os bouquets para as madrinhas e quando voltei, já estava na hora de fazer minhas unhas, e em seguida já fui para o salão e quando me dei conta, já estava entrando!! Ou seja ficou sem terminar. Levei para o salão para ver se conseguira escrever mais alguma coisa, e obviamente, nada. Não tive tempo nem de respirar lá. Sai do salão, peguei a folha sulfite dobrei e dei para o meu pai colocar no palitó dele, pois não tinha como levar comigo.
Chegando a hora dos votos,  Bispo disse "Receba essa alianças como prova do meu amor" e colocou a aliança em meu dedo. Na minha vez, olhei para o meu pai, e ele não percebeu que eu estava pedindo o papel (meu pai ficou emocionado do começo ao fim) ai falei para ele do papel no bolso. Ele deu uma chocoalhada e pegou meu papel amassado, cheio de rabiscos, escritos a mão. Achei que não conseguiria ler, mas no final, li, sem gaguejar, fazendo brincadeiras e sem chorar!! Resumidamente eu falei que éramos muitos diferentes ele tranquilo, corinthiano, caseiro, eu, palmeirense, super agitada e ansiosa com rodinhas nos pés, mas que com o tempo conseguimos achar o meio termo, com peças de quebra cabeça, diferentes, mas se completam! Nessa hora, vi pelas fotos, que todos estavam chorando,  Ai no final eu disse que não terminei e não lembro mais o que eu disse, aguardando o vídeo para lembrar!! Então meninas que têm namorados completamente diferentes de vocês, acreditem, pode dar certo! 

E lendo meu textinho amassado e cheio de rabiscos


Olha as meninas ali atrás!! hahaha

E no final, saímos com chuva de bolinhas de sabão!
Tudo muito rápido, simples, mas com muito significado para nós!
Adorei casar!! totalmente recomendo!!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O dia da noiva

Esse post é sobre mim, sobre meus sentimentos, pensamento e meu look de noiva.
Com certeza, o que lerão aqui, já devem escutado de outras noivas, mas somente quando você passa por isso é que realmente entende, não é verdade?

Toda noiva já chorou no dia no casamento, de nervoso, de ansiedade, de medo se tudo vai correr bem, mas eu não. Chorei um dia antes (risos) por causa da lista de convidados e mapa de mesa, mas no dia mesmo eu não chorei, nenhuma lágrima!

No dia do casamento não poderia fazer mais nada, organizar mais nada, tudo que eu poderia fazer estava feito, resolvi o que tinha que resolver até o dia anterior, por isso, no dia anterior, o choro de estresse, de desabafo, de raiva dos convidados que são brigados e não podem sentar na mesma mesa! Foi ai que decidi não esquentar mais com nada no grande dia! Contratei profissionais competentes, de confiança, deixei nas mãos deles e pronto e não ia me estressar, tinha que ficar calma, relaxada e irradiante! 
E foi isso que fiz. 
O meu dia de noiva começou cedo, fui ao CEASA comprar o bouquets das madrinhas, depois fiz as unhas em casa mesmo e logo sai para o salão. Estava presa, não podia sair dali, havia coisas para levar para o salão, as frutas para as caipirinhas, açucar, copos, papel higiênico, papel toalha, comprar gelo, etc. e eu não fiz nada. Uma coisa a minha cerimonialista enfatizou bem, não vá ao local do casamento no dia, antes do casamento, pois sempre haverá coisa para resolver, e para os trabalhadores da festa é mais fácil perguntar para os noivos do que olhar na lista. E foi o que fiz. Fiquei em casa sem fazer nada, mas o que mais me deixou feliz foi ver todos ao meu redor ajudar, fazer uma coisinha aqui e outra acolá. Meus irmãos e minha prima fizeram o almoço. Meu pai e meu tio foram até o salão para levar as coisas, minha mãe e minha sogra foram no salão se arrumar, e assim tudo se encaixava em completa harmonia. Eu continua calma e muito feliz vendo todos preocupados, ajudando no que podia.
Impressionante como a gente fica sem fome no dia. Almocei super pouco, ainda mais que chegou familiares do Guarujá e não havia comida para todo mundo, ai comi menos também para todos comeram um pouco.

Minhas unhas azuis, feita pela Maria Marlete. Nunca fiz uma unha tão perfeita. Nao dá ver direito, mas tem um francesinha nas pontas das unhas que parece renda. A Maria, prendada e caprichosa, quem fez o adesivo rendado e colocou na minhas unhas. Eu adorei, ainda mais porque eu não queria uma unha tipicamente de noiva. O esmalte é um da H&M que comprei na Holanda.



Fui para o salão fazer unha e cabelo as 2 da tarde, o casamento era as 5! Foi super corrido, ainda mais porque eu não fazia ideia do que fazer no cabelo! hahahah Não fiz teste nenhum. Eu mudo muito de opnião, imagine se eu faço o teste e depois não gosto mais?  Seria gastar dinheiro a toa. Melhor decidir na hora. Olha, recomendo que deixem mais de 3 horas para se arrumarem, pois fica muito corrido!

Sinceramente não gostei de ter me arrumado no salão. Preferiria ter me arrumado em casa, pois fiquei sozinha por 3 horas, com pessoas estranhas, e no dia do meu casamento eu queria ter pessoas queridas do meu lado. Tudo bem que minhas  queridas amigas Tati e Bruna foram se arrumar lá comigo, mas a gente praticamente não nos encontramos no salão pois, enquanto eu estava fazendo o cabelo, elas estavam na maquiagem, e vice versa. Mas não tenho que reclamar do profissionalismo do salão L'ELLIT, a maquiagem feita pela querida Paula Espelho ficou perfeita, quis algo natural, com olho marcado, tinha quer parecer eu mesma, para o noivo me reconhecer né, mas ao mesmo tempo tinha que mudar um pouco, afinal era meu único dia de noiva! O cabelo feito pela Chris e sua filha Marcela ficou ótimo, não digo do jeito que eu queria, pois eu não sabia que jeito eu queria (riso). Estava calor, pensei em fazer um coque de lado preso, mas não queria que deixar de mostra meus longos cabelos que custaram a crescer, e queria uma trança também, tinha a flor que eu mandei fazer e o  mais importante era cobrir minha carequinha (alopecia androgenética que m fez meus cabelos ficarem ralinhos ralinhos no topo do cocoruto). E no final ficou ótimo, adorei! Tanto cabelo e maquiagem aguentaram calor, muitos abraços, beijos, puxões de cabelo, de véu, meninas do L'Ellit estão de Parabéns.

Brun, Tati e eu. Estava tão calor que não quis colocar o roupão do salão, que jeito, ia derreter!

Paula Espelho me maquiando

No salão com a Marcela.
O perfume que usei, também decidi no último minito. Levei o Channel Chance e o Laugh with me Lee Lee da Benefit, e no final, optei pelo último.

O meu sapatinho, que comprei em Recife em março de 2011. Foi o primeiro que comprei, mas fiquei em dúvida, depois comprei um branco, dois amarelos, e um da cor do vestido. Levei todos para Holanda para experimentar com o vestido. Foi ai que percebi que meu vestido não era branco, pois não combinou com o sapato branco. Como o vestido era offwhite, também não combinou com o amarelo. A vendedora da loja ficava falando para usar o sapato da cor do vestido, porque era mais elegante, mais sei-lá-o-que, e que peep toe ficava feio, por aparecer os dedos, quando andava. Acabei experimentando e decidi usar o sapato marfim, mas no dia do casamento, decidi usar o peep toe azul sapato azul, tinha mais a ver comigo, era mais confortável e mais bonito também.

Meu vestido. Paixão a primeira vista, lindo, leve e solto, do jeito que eu queria. Não passei calor, não era pesado e movimentava muito bem.

Fiquei pronta, entrei no carro do meu pai. Coração disparado. Super ansiosa para saber como estaria o salão, a decoração, ver quem estaria lá, escutar as músicas escolhidas com todo cuidado, o cardápio, mas o que eu mais ansiava era ver o meu noivo, ver a reação dele ao me ver chegando de noiva, ver o seu olhar para mim.
Eu estava super nervosa, mas um nervosismo diferente, era gostoso. Adrenalina a mil. Tanto tempo programando, pensando, organizando e lá estava eu vestida de noiva dentro do carro, aguardando a hora de entrar.  Que loucura. Chegamos ao local e tudo estava funcionando, carros estacionados organizadamente, segurança pelo estacionamento. E logo avistei meu noivinho, lindo, super nervoso e não parava de falar no telefone. Achei estranho pois eram 5:30 e era par ter começado. depois vim a saber que estava faltando um padrinho que se perdeu.
Meu pai seguiu com o carro para o gramado abaixo do gramado onde seria a cerimônia. Ela parou o carro na ponta extrema do "altar" em frente da escadinha por onde eu subiria. As madrinhas me viram dentro do carro e acenaram para mim com tchauzinho de miss!! Da janela do carro consegui ver tudo. Vi a fila dos padrinhos se organizarem, vi o noivo entrando com a mãe dele. A música dele tocando Just Breathe (veja a letra aqui que linda), do Pearl Jam, depois vieram padrinhos com A little help of my friends, dos Beatles, depois minhas madrinhas ao som Jason Mraz, I'am your. E chegou a minha vez!
Ai meu deus, meu coração disparou. A Rachel cerimonialista veio em minha direção e falou "chegou a sua vez". Adrenalina foi ao ápice, abriram a porta do carro, e eu achei que ia desmaiar, sério, nunca senti aquilo antes. Estava nas nuvens. A Rachel disse, "não vai desmaiar não, respira, vamos." Ela me arrumou, me falou sobre como segurar o bouquet, mas eu não escutava nada, estava fora de mim. Subi as escadinhas carregando o vestido e o véu e lá no alto, ela ajeito meu vestido e escutei a voz da Luli cantando a minha musica de entrada "Fico assim sem você", do Claudinho e Buchecha, na versão da Adriana Calcanhoto. Começou a formar lágrimas nos olhos, mas estava tão feliz, que não queria chorar, queria sorrir! Chegou mesmo a hora. Vi todos os rostos conhecidos, todos me olhando, vi a Luli cantando maravilhosamente e nesse momento avistei meu noivo, Bispo estava lindo, super legante, sério com uma cara esquisita (depois ele me disse que teve que segurar várias vezes para não chorar, mas não seria apenas lágrimas, seria aquele choro de soluçar, choro de verdade, por isso da cara esquisita hahaha). Após avistá-lo, não vi mais ninguém. Era como andar num túnel onde você apenas se vê a luz no final e a minha luz era o Bispo. Foi um a felicidade absurda, uma emoção muito grande. Posso afirmar com certeza que foi o momento mais feliz da minha vida!!



Rachel me arrumando

Subindo as escadinhas




Detalhe da trança embutida

Detalhe da flor e do cabelo do lado


Fotos: Portal Imagem
Cabelo e Maquiagem: L'Ellit, Campinas, SP
Cerimonialista: Rachel Miele
Bouquet e decoração: Shalom Flores
Unhas: Maria Marlete das Belas Unhas (Fone 19 32665313 ou 19 92246580)
Vestido: Pronovias coleção 2011(Aliás, quem gostou do vestido, pode adquiri-lo agora!! Mais informações entrar em contato por email)
Flor do cabelo: Dona Susana (depois pego o contato e coloco aqui)
Sapato: Shultz




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Por trás do casamento: as madrinhas

Como já  havia dito aqui antes, nunca imaginei me casamento em igreja,  com véu e grinalda, com meu pai me levando até o altar para em dar ao futuro marido. Nunca fui de sonhar com vestido de noiva, com principe encantado. Nunca fui menininha, nunca sonhei com nada disso, aliás, muitas vezes refutava, fui muito feminista.
Mas uma característica minha muito marcante sempre estou aberta a novas experiências e assim mudo de opinião, mudo de gosto e de ideia.
Por exemplo, quando não gosto de uma comida, de vez ou outra sempre a provo novamente para ver se continuo não gostando. Já mudei de gosto para beringela e sushi de atum. Agora amo todos eles!!
Com casamento foi assim também, encontrei meu príncipe, casei de vestido de noiva, e meu pai me levou até o altar. E adorei!!!

Mas para isso acontecer muitas essas mudanças foram feitas aos poucos, muitos blogs sobre casamento fizeram parte da minha vida E-noivas, Casar e decorarPapo de noiva, Minha filha vai casar, A noiva da vez, Hoje vou casar assim e muitos outros! Elas me ajudaram a escolher a decoração, o vestido, o tipo de cerimônia, fui fazendo umas pastinhas no meu computador de vestidos que me agradava, de decoração que me fazia sorrir, de ideias diferentes para ter um casamento com a nossa cara.
Bom vou começar do começo.

A ideia de casarmos aconteceu na Holanda. Queríamos celebrar um ponto na nossa vida, um marco! Sei que é parece meio frescura, pois já morávamos juntos, mas queríamos reunir todas as pessoas que gostamos, que fazem parte da nossa vida, da nossa história e fazer uma festa. Gostamos muito de festa, de dançar, então nada melhor que fazer uma festa de casamento.
Mas para ter uma festa de casamento teria que ter casamento, certo? Entrada da noiva, cerimônia, escolha de padrinhos e madrinhas aff. Tive que vencer todos meus preconceitos feministas em meses de luta. A ideia inicial era casar no cartório e ir para festa, chegar com uma roupa normal e curtir uma balada como todos amigos e familiares. Simples assim.
Mas logo percebi que não ia rolar. Havia expectativas da minha família, e outra coisa, quando se é convidado para um casamento, o que a gente mais quer é ver a noiva, a entrada, os olhos do noivo. Ai resolvi adaptar. Já quer era para ter uma cerimônia, que fosse do meu jeito.
Uma das coisas que me torturava quanto ao casamento era a escolha de madrinhas. E esse é o tema do post.


Não queria padrinhos e madrinhas. Odeio ter que escolher entre as pessoas que eu gosto. Não queria fazer essas escolhas, todas as minhas amigas seriam minhas madrinhas, mas não teria espaço físico  para ter todas elas no altar. Tive que escolher. Meu critério não foi para ganhar presentes caros, muito menos puxa-saquismos ou status, e também não foram as melhores amigas, pois como já disse antes, tenho muitas melhores amigas. Eu queria que fosse pessoas que participaram da minha história com o Bispo, que fossem, de alguma forma responsável por estarmos ali. Coicidentemente, foram algumas das minhas melhores amigas! E como foram elas que tiveram do meu lado, não haveria razão para ter padrinhos fazendo par com elas. Os maridos e namorados são pessoas maravilhosas que eu adoro, mas não tinham  nada a ver, não foram eles que me deram conselhos, que enxugaram minhas lágrimas. Decidi então fazer um casamento estilo americano, one a noiva convidas as amigas apenas para sers as bride maids (damas de honra) mas no meu caso seriam minhas madrinhas mesmo. depois de ter lutado para escolher madrinhas, o próximo passo era convencer o Bispo a ter só padrinhos. Ai que o bicho pegou. Bispo gostou da ideia e convidou seu melhores amigos, cada um representando uma fase de sua vida. Mas rolou vários estresses. Homens são mais compreensíveis e desencanados. Todos os maridos e namorados das minhas madrinhas aceitaram na boa, sem problema nenhum, mas as esposas e namoradas dos padrinhos, essas deram dor de cabeça. Algumas por ciúmes, mas explicamos que ninguém faria par com ninguém. Mas ai o ciuminho virou birra, pois não foram chamadas para serem madrinhas, e ficaram com o orgulho ferido. Bom, elas tem o direito de ficarem chateadas e eu o direito de não convida-las. O casamento era meu, e seria do meu jeito, com concordância do noivo, lógico Essa era era a minha unica condição de ter padrinhos, se não fosse assim não teríamos padrinhos.
Mas no final, deu tudo certo, padrinho convidado, cuja esposa não deixou ir, foi substituido por outro amigo, o outro conversou com a esposa e conseguiu ir. 
Para as madrinhas não entrarem com as mãos abanando, resolvi comprar um bouquet pequeno de lisianto branco, no CEASA, que paguei 2 reais cada. As flores foram brancas, e o vestido azul, pois no meu caso o vestido era branco com as flores azuis! E como o casamento era de dia, falei para elas usarem vestido curto, da um clima mais jovial, verão! E com o calor que estava, elas até mme agradecera!! 
E assim apresento-lhes minhas madrinhas:

Cacá, foi a cupida da história, ela é da turma de faculdade do Bispo. Quando entrei na Unicamp era trabalhava no mesmo laboratório que eu, e ficamos amigas. Ela me apresentou o Bispo, e sempre íamos almoçar juntos os três.

Marina, minha prima, que quando comecei a sair com o Bispo ela que me ajudava a encobrir! hehehe, pois minha mãe, que era apaixonada pelo outro namorado, ficavam me regulando, me controlando e não podia sonhar que eu estava saindo com outra pessoa. Então dizia que saia com a Marina, e o Bispo ia junto!!

Luli, amiga querida que conheci também no Lab na Unicamp, ela fez Biologia na Unicamp e entrou na facul um ano antes do Bispo. Por coicidência, o Bispo quando entrou na facul foi adotado por ela, é uma brincadeira que se tem lá, cada veterano adota um bixo, e a Luli era a mãe do Bispo!! heheh Quando o Bispo terminou comigo, foi a Luli que me socorreu, me levou para praia para me animar e esquecer! A Luli cantou minha música de entrada!


Tati, amiga desde os tempos do colégio. Amiga para todas as horas, para sair, para conversar, para dar bronca, para chorar nos ombros. Ela, juntamente com a Li, me ajudou a organizar o casamento, a escolher lugar, buffet, pois eu estava longe e não consegui ver essas coisas. Foi um dia, no Corone Mostarda em Campinas, que saímos juntas, eu para chorar as pitangas que o Bispo tinha me largado, eu não tinha mais esperanças, chorava igual criança, e ela fez a premonição que iamos voltar e até casar! Nem acreditei, nem dei bola. Mas a premonição da Tati se realizou.

Anamaria, xuxu, amiga de tabela, por causa da Luli, elas estudaram juntas no cursinho e eu a conheci quando estava solteira temporariamente. Ela me mostrou um exemplo de casamento, de companheirismo, me ajudou muiiiiito durante nossa vida na Holanda. Passamos momentos dificeis, principalmente no inverno, quando entramos em depressão, e ela firma e forte no skype me dava conselhos! Uma das coisas que não esqueço jamais foi quando ela disse que agora eu e o bispo estamos num barquinho juntos, remando no rio da vida, quando um parar, machucar, quebrar, o outro tem que remar pelos dois. Eu remei sozinha por algum tempo e assim conseguimos chegar a borda e descansar! E agora remamos juntos!


Olha que lindas!



Fotos desse post: Portal Imagem 

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