domingo, 31 de janeiro de 2010

atrapalhadas do dia

Ontem foi um dia e tanto. Cheio de atrapalhadas como sempre. Havia comprado um ticket para ir e voltar de Utrecht para Amsterdam no dia anterior, para economizar tempo na manhã seguinte caso chegasse atrasada para pegar o trem.
Entrei no trem para Amsterdam Bijlmer ArenA, que é uma estação após a que eu tenho que descer que é Amsterdam Holendrecht, para qual comprei o ticket. Sentei na cabine e só por desencargo de consciência, perguntei para as pessoas ao meu lado se haveria problema de eu pegar aquele trem já que eu paguei para uma estação anterior e desceria numa estação seguinte. Os caras disseram que eu poderia ter problema, pois como aquele trem era mais rápido, ele não parava em Holendrecht, pararia direto em Bijlmer ArenA. Como eu já havia pagado multa no trem uma vez, por causa da minha ingenuidade e falta de informação, resolvi consultar os funcionários da companhia de trem NS. No episódio da multa eu estava indo para não sei onde e comprei o ticket com meu cartão de desconto de 40%, mas esse cartão só vale depois das 9 da manhã, e eu havia pegado o trem às 8 e pouco, não me lembro exatamente, mas me lembro que tive que pagar 35 euros de multa mais 14 euros do ticket do trem, pois era como se eu estivesse sem ticket. Enfim, o carinha me disse que não era permitido mesmo, então fui atrás do trem correto. Coloquei a mão no bolso só para ter certeza que o ticket estava ali, e adivinha? Não estava. Subo as escadas rolantes às pressas, compro um novo ticket e retorno correndo para a plataforma, pois o trem sairia em 2 -3 minutos. Horas depois, durante o dia, acabo encontrando o primeiro ticket em um dos milhoes de bolsos do meu casado. Saldo: 2 tickets de 5,80 euros para o mesmo trajeto.

Outra atrapalhada do dia foi no prédio IWO, onde fazemos experimentos com animais. Ainda não tenho acesso ao prédio, então só posso entrar com alguém cujo cartão pessoal esteja habilitado para abrir as portas. Acompanhei o sacrifício dos animais, a retirada dos órgãos. Em seguida Joost, o técnico responsável pelos experimentos com animais, aplicou as injeções nos meus camundongos pretinhos  e depois fui embora, já que ele ficaria mais tempo por lá. Perguntei a ele se poderia abrir as portas para eu sair. E ele disse que era só apertar o botão verde. Eu sabia que em uma das portas não tinha o tal botão verde, mas como ele disse, como ele trabalha todos os dias lá, não hesitei, achei que eu estava enganae e sai. Passei pelo vestiário feminino, tirei a toca, a máscara e o avental branco, deixei o sapato azul, e coloquei o sapato branco, e sai do vestiario por outra porta que dá para um hall grande onde tem a porta de saída. Assim que se fecha, a porta desse vestiário só abre com o cartão habilitado. Caminhei em direção a porta e procurei o botão verde, e cadê o maldito? Havia uma caixinha verde na parede ao lado da porta, com um círculo no centro e duas setas apontando para ele, e mais parecia um botão de emergência (e era) que um botão para abrir a porta, com havia visto em outras portas, tipo um interruptor de luz. Bom, apertava esse círculo, e nada, de repente quando pressionei mais forte, o vidrinho da caixinha quebrou. Se passaram alguns minutos e uma menina estava vindo do outro lado, para tentar entrar onde eu estava, e o cartão dela não conseguiu abrir a porta. Ela chamou a mulherzinha da entrada, que também não conseguiu abrir a porta com o cartão dela. Percebi então que eu havia quebrado a porta. Bom, se aquele botão era de emergência, então estava quebrado, pois deveria ter aberto a porta quando eu o quebrei! Fiz até um favor então para o prédio, testei o botão de emergência (risos), sempre temos que pensar pelo lado bom! Bom, para sair dali então, um tiozinho que estava saindo mostrou um atalho através de um vestiário ao lado. Saldo: uma porta quebrada e perdi o restante do experimento que eu iria acompanhar no lab.

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