sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Participação no Programa de TV "Papo de mães"

E através desse meu cantinho Zoe no Mundo, fui convidada para participar do programa papo de mães, do canal TV Brasil para conversar sobre licença maternidade. Hoje estou indo para São Paulo para gravar o programa. O passo a passo vocês acompanham pelo Instagram, tentarei mostrar os bastidores. Depois contarei aqui como foi! Um pouco ansiosa já!



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Confeitaria Zoet en Zout, Holambra

Esse mês fomos para Holambra visitar uma amiga nossa que conhecemos na Holanda, a Cláudia, que foi nossa professora de inglês no início da nossa estadia em Groningen. Ela nasceu em Holambra e foi morar na Holanda após se casar com John, um holandês muito gente boa! Voltaram ao Brasil e estão gerenciando a Confeitaria da família, chamada Zoet en Zout (do holandês "salgado e doce") lá em Holambra. O local é adorável, super gostoso, de frente para um lago, e no mês de outubro, às sextas-feiras, teve atividades especiais para as crianças todas! Bom, ainda dá tempo ir lá e aproveitar a cama elástica, e as demais atividades para os pequenos. As guloseimas estão lá todos os dias vale a pena conferir.
Além disso,














E mais uma vez, as fotos são da Perspectiva Fotografia.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Doação de leite humano para prematuros

Para quem não sabe, como eu não sabia, mães que amamentam podem doar seu leite excedente para o Banco de Leite Humano de sua cidade, ou de cidade próxima. Em Campinas, o banco de leite é localizado na Maternidade de Campinas. Sei que São Paulo e Bauru também possui, se você amamenta, é saudável e gostaria de doar seu leite para bebezinhos prematuros, informe-se em sua cidade! Você estará ajudando muitas vidas!

Em Campinas é muito simples, você liga lá (19) 3306-6039 para se cadastrar e o que geralmente acontece é pedirem seus exames de pré-natal, agendam uma visita na sua casa (pois elas sabem que não é fácil sair de casa com um bebezinho), levam frascos esterilizados para a coleta, ensinam a fazer a ordenha e, uma semana depois, elas vem buscar os frascos com leite congelado. Não tem trabalho nenhum. E o melhor, quanto mais leite você tira, mais leite produz, portanto, não vai faltar leite para seu bebê.

Além de receber o leite, processa-lo e distribui-lo para os prematuros, o Banco de Leite também auxilia, gratuitamente, as mães que possuem dificuldades na amamentação. Eu mesma pedi uma ajuda na primeira semana de vida do Murilo, pois ele não sabia sugar, eu não sabia amamentar e lá as enfermeiras foram bem atenciosas e pacientes em nos ajudar.

Como a semana passada foi a semana da doação de leite, e até haveria um evento para as doadoras lá na Maternidade, na segunda-feira pela manhã a enfermeira do banco de leite me ligou para fazer duas perguntas: a primeira para saber seu eu tinha leite para elas virem buscar, e a segunda pergunta, se eu poderia participar de uma reportagem para a TV  Record sobre o doação de leite e o estoque baixo de leite do Banco. Bom, por que não? Liguei para o Bispo para perguntar se ele via problema do Murilo aparecer na TV. Autorização concebida, comecei a arrumar a casa desesperadamente, pois estava tudo bagunçado, quem tem bebê/criança sabe do que estou falando! Casa arrumada, horário de almoço, frutinha e leite todo bagunçado, e as 14h eles chegam! Ai que vergonha! Fui entrevistada, nos filmaram e tudo mais! Fiquei super nervosa, falei super rápido e as 19h estava lá eu e o Murilo na TV!! Depois disso começou a fama! A band me ligou para marcar uma entrevista para o dia seguinte, o jornal Correio Popular m fez algumas perguntas por telefone depois mandou uma pessoa tirar foto da gente, e depois a coordenadora do banco de leite me ligou perguntando se eu poderia dar uma entrevista na CBN! Topei tudo!
Quem me acompanha no facebook viu que eu e o Murilo viramos popstars! Aparecemos naRecord, na Band e em dois jornais impressos!
Na quarta-feira, fomos ao evento na Maternidade, onde a Dra. Claudia, coordenadora do Banco explicou quando foi fundado, como começou, a quem se destina, como é mantido, etc e depois teve depoimentos de doadoras e de mães de prematuros, super emocionante. Murilo começou a ficar irritado e acabei indo embora antes dos comes e bebes (que só tinha glúten também), mas foi bem legal!
Na quinta-feira acabei entendendo porque as celebridades entram em depressão quando ficam sumidos da mídia (rs). Não recebi mais nenhum telefone, ninguém veio nos fotografar, nenhuma entrevista agendada e a vida volta ao  normal!
Mas foi bem legal a experiência!

Detalhe da Reportagem do Correio Popular dia 30/09/2014


Reportagem do Correio Popular dia 30/09/2014

Detalhe da Reportagem do Já dia 30/09/2014

E o link da reportagem da band

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

E o pequeno acidente

Acordamos cedo para levar o Bispo ao trabalho, ou melhor, Murilo acordou cedo e sai com ele para levar o Bispo ao trabalho. Lá, encontramos velhos amigos e ficamos conversando por alguns minutos com Murilo no calo. Mas eu precisava resolver algumas coisas e coloquei o bebê no carro e sai. Um quarteirão a frente, um ônibus parou no exato local onde há um ponto de ônibus e uma faixa de pedestre. Pensando que ele parou no ponto, continuei na minha velocidade 40km/h para ultrapassá-lo. Mas não, o ônibus havia parado para os pedestres. Só me dei conta quando estava quase atropelando. Apertei o freio com tudo. O carro pára bruscamente e só escuto um choro de bebê atrás de mim. Quando me viro para trás, Murilo está dentro da cadeirinha, de ponta cabeça, entre o banco de trás e o banco da frente. Não sabia o que fazer, tente tirá-lo de lá, mas estava preso, sai do carro, mas quando fui abrir a porta de trás, estava travada. Dou a volta no carro, para o lado do motorista para destravar as portas. Enquanto isso Murilo chorando de ponta cabeça. Consegui abrir a porta, e a cadeirinha está presa. Afasto o banco da frente e assim consigo tirar a cadeirinha. Murilo em prantos, eu com as pernas bambas. Peguei-o no colo. Os dois nervosos, tentando se acalmar. Nada de grave aconteceu, apenas o susto mesmo. E lá ficamos por alguns minutos para nos recuperarmos.

sábado, 20 de setembro de 2014

Os 6 meses e a primeira visita ao hospital

Quando a gente vê passou mais um mês!
A vida já anda corrida, depois de perder o emprego (ou melhor, ganhar a liberdade!) parece que a vida voou ainda mais! Murilo completou 6 meses essa semana e foi marcado com alguns pequenos probleminhas, começando com febre após a vacina e finalizando com um pequeno acidente no carro.
Com 5 meses há a segunda dose de vacina contra Meningite C. Eu acabei atrasando o calendário das vacinas em 15-20 dias, então, com quase 6 meses eu dei a segunda dose. A primeira vez já causou uma febre de 38-39 graus, algo esperado para a produção de anticorpos, mas depois que virei mãe, meu lado racional ficou escondido e o emocional tomou conta de mim e me transformei numa leoa! Vi o menino com febre, mas dormindo feito um anjo, e o acordei, dei remédio, dei banho quase que frio, imagine um menino que adora banho, mas que quando entrou na banheira chorou. Pois bem! E ainda mais sozinha, em casa, com marido viajando, pessoa que consegue pensar com a cabeça em situações como essa. Mas foi apenas 1 dia de febre. Agora com a segunda dose, foram 3 dias de febre, para meu desespero. Bispo estava em casa, já foi um alívio, a febre não baixava, tomava paracetamol e após o efeito passar, a febre voltava, até achei que era dente, aliás dente é a razão de todos os problemas do bebê maiorzinho, pois no começo, tudo é cólica. Agora, bebê irritado é dente (e não o calor insuportável, ou aquelas pessoas enchendo o saco do bebe). Bebê babando com 3 meses, ah é dente também. Mas dessa vez até achei que fosse, pois ele está com 6 meses e era para começar, mas ainda nada. A febre passou após 3 dias.

No quarto dia após a febre, consegui um encaixe para fazer um ressonância magnética, para verificar a profundidade da fóvea coccídea com que ele nasceu. Isso é um furinho no coccix que ele tem, já nasceu com isso, bem comum alías, local indicativo da aderência do tubo neural a pele. O problema é se esse furinho tem contato com a medula e começa a vazar líquido. Lógico que eu teria percebido o vazamento de líquido, tudo indicava que o furinho era apenas na pele, no máximo até o tecido adiposo, mas a neuropediatra queria tirar a dúvida para ficarmos tranquilas.

Bom, os lugares em Campinas só fazem o exame com bebê de no mínio 6 meses e com sedação. O tipo de sedação varia de clínica para clínica, mas tem lugar que dá até anestesia geral. Com o medo que tenho de anestesia, fui a uma clínica que usa um "xarapinho"para dormir, como disse a neuropediatra. O tal xaropinho é o hidrato de cloral, um psicotrópico (que age no cérebro) sonífero e hipnótico. Eu já estava com o pé atrás de fazer o exame, e dar uma droga forte como essa para o muleque tão novinho, mas tinha que fazer né, e bora lá eu sozinha levá-lo. Já com psicológico abalado (sensação horrorosa de levar seu filho para fazer exame) tirei todas as dúvidas sobre o sedativo sobre o exame, os efeitos colaterais. O exame deu tudo certo, ele dormiu super rápido, obteve as imagens muito bem, apenas no final, quando o médico quis fazer umas outras imagens com um marcador, Murilo acordou, mas ficou usn 5 minutos imóvel, depois começou a se mexer feito lagartixa hahahah
Passadas 2 horas do exame, começaram a aparecer várias manchinhas vermelhas na testa dele. Possivelmente efeito colateral do sedativo. Mas nada de mais. A noite o negócio aumento de tal forma, a cabeça toda vermelha, costas e barriga, e o menino irritado, chorava o tempo todo e não dormia.  As 11 da noite estávamos no hospital com ele, e realmente era alergia. Se era ruim levar a criança para fazer exame, pior ainda é leva-la para o hospital! E taca anti-histamínico por 3 dias, mas a irritação, o choro persistiu por 3 dias também. No quarto dia, sempre ele, o quarto dia, Murilo melhorou, e já parei com o remédio, pois já estávamos achando que o remédio também não estava mais sendo legal.
E assim Murilo completa seu 6 mês de vida e com uma put@ reação alérgica.
Ah, sobre a pequeno acidente, eu conto amanhã! Estou com sono e vocês cansados de ler!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A volta ao trabalho e a grande surpresa

Murilo acordou as 4:30 pra mamar, era o que eu temia, pois até mamar, arrotar e colocar no berço, levaria uns 30 min, ou seja, seria umas 5:00 e eu tinha que levantar às 5:30 para arrumar as coisas me arrumar, tomar café, troca-lo para sair de casa às 6:30 e, com a cabeça a mil depois, seria difícil dormir esses 30 minutinhos até as 5:30. Após mamar, coloquei o Murilo na minha cama para tentarmos dormir, uma vez que eu o colava no berço e ele resmungava. Ele dormiu mas eu não. Como esperado, minha cabeça era um turbilhão de pensamentos. Acabei levantando da cama às 5:37, e o bebezinho lá belo e folgado, dormindo com os bracinhos abertos. Levantei me arrumei, ordenhei o leite para ele tomar mais tarde, arrumei tudo e às 6:20 eu o acordei para trocar a fralda e leva-lo para minha mãe. Às 6:30 pontualmente saímos de casa, que alívio.

Com os olhos cheios de lágrimas, o deixei com minha mãe e junto, uma folha com várias anotações, o manual do Murilo, onde eu coloquei os horários deles, o que ele faz quando está com fome, com sono etc. Sai com o coração apertado, não por deixá-lo, pois ele ficaria bem, muito bem aliás, chorei por eu não poder ficar com ele, não acompanhar seu desenvolvimento. Não era sentimento de culpa (o que aliás precisava falar depois sobre isso, não sinto culpa nenhuma, até me sinto mal por não sentir culpa hahaha). O sentimento daquele momento era o mesmo que sentia quando voltava para Holanda depois das férias no Brasil, saudades, sei lá. 

Cheguei no trabalho bem cedo no meu primeiro dia de retorno. Aos poucos o pessoal foi chegando, muita gente nova, tudo muito mudado, pouca gente conhecida, as que estava lá antes da minha licença, já não estava mais. Estava super ansiosa, será que vão me demitir? Como será o trabalho agora que a empresa se reorganizou? O que eu farei? Como será dirigir todo dia e voltar tarde pra casa? E o período a noite com Murilo? Será que só o verei só dormindo? Será que ele vai me reconhecer? Ou será que vai me desprezar?

Eu aguardava o dono da empresa ou o gerente geral chegar para saber o que eu faria, onde eu ficaria e tudo mais, até que um novo funcionário, do qual eu já tinha ouvido falar, chegou e me levou até os laboratórios para ver como estava. Achei meu uniforme, numa prateleira com meu nome em um novo armário construído no vestiário. Era um sinal que pensaram em mim nesse tempo longe, e queriam me manter, certo?

Troquei de roupa, coloquei a touca, propé, avental e fui conhecer o local de trabalho que já estava todo diferente. No meio do tour, o telefone toca e me passaram o recado que o gerente chegou e que gostaria de falar comigo, que era para eu trocar de roupa, colocar as minhas roupas e subir para falar com ele. Os colegas até brincaram "Xii, a última que foi chamada para falar com ele não voltou mais!". E eu brincando "Tomara..." e me calei para não falar besteira.

Já achei estranho mesmo pedir para eu trocar de roupa, mas até ai, a função que eu exercia antes não precisava de uniforme. Troque de roupa e fui lá, na sala, estava o gerente e o gestor financeiro. Cumprimentos "olá, como vai? como está o bebê?" e sem muito rodeios, veio a confirmação "A notícia não é muito boa, estamos te demitindo". Fiquei atônita, sem palavras, mas estava muito calma e de dentro de mim subiu uma felicidade enorme! Juro que não esperava a demissão, sei que é comum após retorno da licença maternidade, mas achava que eles gostavam de mim e do meu trabalho. Respondi depois da apnéia repentina "Uau, que notícia ruim que me deixou feliz!" hahahaha 

Fiquei muito feliz de verdade, pois viajar todo dia, toda aquela logística de sair de casa e voltar para casa ia ser desgastante, mas por que não avisaram antes? Me preparei tanto, comprei bomba de tirar leite, estoquei no freezer litros de leite para o Murilo, comprei fórmula para caso o meu leite não desse, gastei maior grana, me estressei, fiquei ansiosa, deixei o Murilo estressado! Imagine se eu tivesse matriculado o Murilo numa creche? Ou se eu tivesse me mudado para a cidade onde está a empresa? Era uma das coisas que cogitamos fazer para facilitar. Se tivessem dado algum sinal, mas não. Já estavam com o papel da demissão pronto, todos os cálculos feitos, já tinham tomado a decisão há tempos.
Com certeza foi o melhor que aconteceu, mas ficar sem trabalhar não estava nos planos, agora focar na busca de novas oportunidades.

E para você que como eu, que não entende nada de lei trabalhista x maternidade, ficam algumas informação:


  • A estabilidade que se falam da gestante acaba 5 meses após o nascimento do bebê. São 120 dias de licença maternidade remunerada obrigatória. O que as mulheres fazem normalmente é tirar as férias na sequência para ficar mais um mês com o pequenino, pois vamos combinar, bebê de 4 meses é muito pequeno e frágil para deixar na creche. Esse um mês de estabilidade após a licença, teoricamente é para a mulher retomar suas atividades, se atualizar nas atividades da empresa, mas quem em sã consciência vai querer voltar com 4 meses, sabendo que tem 1 mês de férias para tirar?
  • Não podem demitir uma gestante, dá o maior xabu, mas o que alguns empregadores fazem, e hoje analisando friamente, eu acho que fizeram comigo, é tratar mal, ignorar, dar tarefas ridículas para executar, fazê-la se sentir mal até ela se demitir. Gestante e recém-mãe é prejuízo para empresa, pois a gestante tem que faltar ao trabalho para fazer o pré natal, os exames de praxe, às vezes passa muito mal e, portanto, pega atestado, o que é realmente necessário, e não é corpo mole. E depois que chega o bebê, ele pode ficar doente e a mãe tem o direito de faltar (mas não receber pelas horas não trabalhadas) e, além disso, ela não vai querer ficar até mais tarde no trabalho, fazer horas extras, pois obviamente tem algo mais importante para fazer em casa.

Dica para as mulheres mães e futuras mães: pensem no seu bem-estar e no bem-estar do bebê, pois e empresa está pouco se f$5endo para isso. Eu trabalhei até 38 semanas, viajava todos os dias de carro com aquele barrigão, eu não queria parar, pensava que não poderia pegar atestado, pois ia pegar mal, estavam precisando de mim, não queria dar motivo para demissão. Realmente eu não dei motivo, pois não faltei nenhum dia de trabalho marcava as consultas no final do dia ou início da manhã para poder trabalhar, perdia apenas um hora de trabalho por casa de consultas e exames. Para ver que não dei motivo de demissão, eu perguntei qual era o problema, qual era o motivo, pois eu queria saber para melhorar para o próximo emprego e tal, e não me responderam, o gerente fez uma cara de interrogação. Não teve motivo, na verdade o motivo foi a gravidez. Infelizmente vivemos num país machista, sem proteção real para a mulher trabalhadora.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

O retorno ao trabalho após a licença maternidade

Amanhã retorno ao trabalho depois de 120 dias de licença maternidade, 12 dias de licença amamentação e 20 dias de férias, totalizando 5 meses.
Estou num conflito de sentimentos, ao mesmo tempo que eu gosto do meu trabalho, gosto de ter minha independência, gosto de estudar e conversar com pessoas sobre os assuntos mais variados, também sou apaixonada pelo meu bebezinho e será a primeira vez que ficarei longe dele.
Tenho certeza que ele ficará bem, isso não me preocupa, pois ficará com minha mãe, que criou 3 filhos super bem. Três coisas me aflige:

1- O longo tempo longe 

Acho que é o maior problema, que mais me tortura, é a quantidade de tempo longe do Murilo, sairei de casa às 6:30 e retornarei apenas às 19h. Mal verei meu filho, mal o verei acordado, sorrindo, se desenvolvendo. É muito tempo longe, é muito tempo se dedicando a outro coisa que não é tão importante quanto ele. Perderei sorrisos, descobertas, gargalhadas, novos aprendizados. Isso aperta meu coração e enche meus olhos de lágrimas.
Hoje entendo completamente as mães que decidem parar de trabalhar para cuidar dos filhos, nunca mais julgarei, pelo contrário valorizo cada uma delas que se dedicaram a cuidar, a educar, a estar com sua prole para dar a eles o que é  mais importante nessa vida, o amor.

Mas muitas mães não podem parar de trabalhar por questão financeira e ou por realização pessoal. Eu me incluo nas duas categorias, mais na primeira hehehe Só que eu acho que a carga horária não deveria ser tão alta assim, 44h semanais! E a vida pessoal, os filhos, o marido e os afazeres diários, comer, dormir, limpar a casa, lazer? Quem inventou essa CLT provavelmente não era mulher e  muito menos tinha família, se tinha, não se importava.
As crianças são o futuro do mundo, certo? Como fazer um mundo melhor se largamos nossas crianças aos cuidados de terceiros?
Em países desenvolvidos, onde a qualidade de vida é anos-luz melhor que a nossa, o governo sabe da importância de ter a mãe (ou pai) na vida de um bebê.
Na Holanda, por exemplo, tem o mamadag, que é um direito da mãe de ter um dia livre da semana para trabalhar em casa se tem um filho. Para dois ou mais filhos, é possível ter dois dias livres. O pai pode ter esse direito, o papadag, caso a mãe não possa (acordo com o empregador), mas um do casal tem esse direito. Além da carga horária ser de 36h semanais.
No Canadá, a licença maternidade é de 12 meses!!!
Mas tem países bem pior que o Brasil quando o assunto é tempo mãe-bebê. Os EUA por exemplo não tem, por lei, licença maternidade remunerada. Pasmem, pois eu fiquei chocada quando descobri. O que as mães fazem geralmente é ficarem um mês em casa sem trabalhar e, portanto, sem receber, para ficar com o bebê.

2- A minha concentração no trabalho

Agora a pergunta é será que eu ficarei bem? Será que conseguirei me concentrar em minhas atividades?

3- A logistica da coisa

Acordar de madrugada, me arrumar, tirar leite para o Murilo, tomar café, amamenta-lo, troca-lo, coloca-lo no carro, sair no frio, com ele ainda dormindo, sair de casa antes do sol nascer, leva-lo na casa da minha mãe, levar o Bispo no trabalho, pegar estrada e dirigir 50 km até meu trabalho, retornar com o trânsito caótico da região de Campinas, que anda em obras, pegar Bispo, pegar Murilo, que a essa hora era para estar de banho tomado e alimentado para dormir. Vai bagunçar todo o horário dele...aiiiii


E isso tudo, toda essa angustia, me faz ter pesadelos frequentes. Ter que passar por isso e aidna antecipadamente nos sonhos é bricadeira né.
Vamos ver se sobrevivo e depois conto aqui.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Dica de presente para o dia dos Pais

Chegam as datas comemorativas e queremos fazer algo especial para a pessoa amada.
A data de hoje é dia dos pais. Eu gostaria de dar um presente original para o mais novo papai aqui de casa, algo que ele usasse, que ele gostasse. Ai veio-me a ideia de fazer uma camiseta, não, não com a foto do filho, que também é legal e tudo, mas queria algo original, pensei então no carimbo do pezinho do Murilo!
Quando fui acompanhar meu irmão para fazer tatuagem, tinha um cara na sala de espera com uma tatuagem do carimbo da mãozinha do filho/a dele no braço. Como carimbar a mão do Murilo seria muito complicado, pois ele meio que não abre a mão com facilidade, resolvi carimbar o pé.


Veja só o passo a passo e o resultado:

Foi preciso minha mãe segurar o Murilo para eu pressionar o pezinho dele sobre o papel.

Olha que fofurinha de pezinho

Com o desenho em mãos, fui à uma gráfica onde eles escanearam e imprimiram na camiseta! Eu acabei que um par de pezinhos ia ficar muito vazio, então resolvi colocar três vezes

E para fazer um teste, dei uma trabalhada no photoshop para fazer a figura abaixo. Peguei um logo Vintage na internet e trabalhei em cima.



Olha como ficou:

va

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Passeio com Crianças: Jardim Botânico Plantarum, Nova Odessa, SP

E eu achando que ia parar de passear depois que o Murilo nascesse... doce engano, ainda bem!
Dessa vez fomos ao Jardim Botânico Plantarum, localizado em Nova Odessa, SP. É um passeio que é possível fazer com crianças, mas obviamente se não tiver crianças, também dá!
O Jardim é uma organização não governamental, privado e sem fins lucrativos, que visa o estudo e a preservação da biodiversidade vegetal brasileira e do meio ambiente, através de ações educacionais e de pesquisa. Possui cerca de 3500 espécies, distribuídas em inúmeros jardins em 10 hectares. Há os jardins das trepadeiras, das suculentas, das plantas comestíveis e medicinais, dos beija-flores (plantas que atraem essas aves) e muitos outros que não me lembro.

Por que ir ao Jardim Botânico Plantarum?

  •  O local é lindo, muito verde, muitas flores, muitos jardins coloridos! Um ambiente bonito e agradável
  • A estrutura é muito boa, muito limpo e conservado. Não tem degraus, portanto, é bom para cadeirante e carrinhos de bebês.
  • A recepção fica em um casarão colonial, super bonito, amplo e arejado, ao lado de um restaurante chiquetérrimo e dizem que é muito bom, mas como era um pouco caro para meu orçamento, deixamos o restaurante para outra ocasião.
  • Tem também uma lanchonete para lanchinhos rápidos e uma lojinha de souvinir.
  • O jardim é muito gostoso para passear com crianças pois a área é ampla onde elas podem correr a vontade,  tem inúmeras plantas que muitas nunca viram antes, bom para mostrarmos de onde vem as coisas!
  • É fácil chegar, acesso pela rodovia Anhanguera.
  • E o que eu mas gosto, é um local lindo para tirar fotos!


O que você precisa saber antes de ir:

  • Para chegar a Nova Odessa vindo de Campinas tem um pedágio na Rodovia Anhanguera, poucos metros antes da entrada da Cidade. E o pedágio custa 6,80 reais ida e volta! É possível cortar o pedágio por dentro de Sumaré, mas eu prefiro pagar o pedágio.
  • A entrada é paga, 25 reais adulto, mas tem desconto para estudantes, aposentados e professores. No mês do aniversário não paga! Eu particularmente não acho que é um ponto negativo, pois isso ajuda a conservar o local.
  • Não me lembro de ter visto trocador no banheiro, mas também não precisei trocar as fraldas.


Bom, vamos mostrar o lugar e contar um pouco do passeio pelas fotos, que tal?

Decoração vintage do banheiro da recepção

Eu me apaixonei por essa tela que representa em aquarela muitas espécies da nossa flora. Eu até comprei uma reprodução dessa artista na lojinha do Jardim Botânico. A artista é marherita Leoni, que ano passado ofereceu um workshop lá no Plantarum. Aliás, o local é sede para muitos eventos, simpósios e cursos, entra lá no site para ver as atividades.

Esse lago com essa vitória-régia e essa bailarina é muito bucólico!

Casarão Colonial

O dia estava meio nublado, super agradável para o passeio

Vitória-régia. Onde está o Bispo na foto? rs

Um dos jardins

O Jardim possui muitas esculturas muito legais!


Parada para descanso


Não é lindo?

Quase um jardim de Monet


E onde tem flores tem beija-flores!

Plantarum oferece cursos de paisagismo, legal né?

Cantinho das plantas medicinais

Fazendo o Murilo parar de chorar!

Fotos por Perspectiva fotografia, clique aqui para ver mais fotos do Plantarum

E ae gostaram? Provado e recomendado!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Os bebês e os eventos sociais

Mês de junho,  Murilo completa 3 meses de vida. Mês de festas, aniversários da mãe e do pai, festas juninas, festas de aniversários e, esse ano ainda, mês da Copa do Mundo de Futebol. Mês bastante agitado para um bebezinho.  A pergunta é como lidar com o bebê nos eventos sociais? Mandar o mundo calar a boca quando o Brasil faz um gol, por mais que eu quisesse, não dá? Enfiar a vuvuzela na goela do vizinho, também não pode (ah que pena!) então o jeito é rebolar e contornar a situação.
Aí vai alguma dicas que tirei desse méis 3 meses de maternidade:

Dica 1: Não saia de casa.
Melhor coisa para os bebês é ficarem no aconchego do lar, onde conhecem cada canto, onde tem o cheiro familiar, onde se sentem seguros. Se você resolver ficar em casa enquanto o mundo pega fogo com a copa do mundo, você vai ver que foi o melhor para vocês, sem choradeira, sem estresse, sem cansaço para você. O único problema será que se sair um gol do Brasil enquanto você estiver fazendo o bebê dormir, haverá muitos fogos de artifício sendo estourados muito perto de você, quase dentro da sua casa. E após o jogo, você pensa que acabou a bagunça e o barulho, passará um carro infernal buzinando na rua bem na hora que você conseguiu fazer o bebê dormir. Mas ai não tem jeito, a dica é voltar a embalá-lo até dormir novamente. Uau que dica, como se ninguém não soubesse!

Dica 2: Tenha Persistência.
Claro que nós mães muitas vezes queremos participar do mundo lá fora, ir num bar ver o jogo, fazer um churrasco com os amigos, comemorar os gols, a vitória da nossa seleção, ir numa festinha, conversar com as pessoas, ver gente, ter um pouco de diversão fora da maternagem! Mas não dá para voltar no tempo quando não tínhamos filhos, e muitas vezes não temos com quem deixá-lo, ainda mais quando ele é bebezinho e você a única fonte de alimento para ele. Então bora levar o bebê junto, oras, ele faz parte da família e também tem que participar do eventos, certo?! Após a decisão de sair com o bebê, começa a persistência, pois tenha certeza que ele vai fazer aquele cocô de sujar a roupa inteira bem na hora de sair, aquela roupinha linda que você guardou para sair de casa para todo mundo falar "ai que lindo!". Aí vc se depara com a questão: como tirar o body todo lambuzado sem sujar a cabeça dele. Bodies são práticos mas nessa situação, aff cortar com tesoura ou não? Mas é aquele body tão fofinho, com dizeres fofos tipo "mommy loves me", o que fazer então, e você resolve tirar pela cabeça mesmo, e adivinha? Acontece o que você mais temia: suja não só a cabeça do bebê, mas ele todo, o trocador, a parede, e obviamente, a sua roupa. Agora mais persistência e calma. Prepare o banho dele, respire fundo, curte o banho com se bebezinho, alías eles crescem rápido e logo estarão tomando banho sozinhos. Coloque outra roupinha fofa nele, limpe a sujeira que ficou no quarto, troque de roupa você e siga em frente! Você atrasará uma horinha apenas, todo mundo sabe que não é fácil sair de casa com bebê. E também o que é uma hora de atraso aqui no Brasil? Pois mesmo pessoas sem filhos atrasam isso ou mais! E depois essa história será motivo de muitas risadas depois. Sim, isso aconteceu comigo, e não uma ou duas vezes... hahahaha

Dica 3: Tente manter a rotina.
Vencida a etapa de sair de casa, o importante agora é manter os horários do bebê. Como a rotina é fundamental para a felicidade e bem-estar do bebê, se fugimos um pouco da rotina, aff... tem chororô a doidado, então, a dica é mantenha a rotina do bebê, mesmo se sair de casa. Amamente a hora que tiver que amamentar, troque as fraldas, brinque com ele, faça ele dormir, ou pelo menos tente.

Dica 4: Vá embora cedo!
Não queira fazer noitada com um bebê (não que você já não faça noitadas todas as noites em casa rs), mas noitadas fora de casa talvez seja melhor esperar um pouco. Bebês precisam dormir, estão crescendo e crescem enquanto dormem!  E também eles se cansam rápido! Para evitar maiores dores de cabeça, aproveite bem o tempo fora, pois quando der as badaladas do bebê, é melhor ir embora!

 Era isso! Essas dicas funcionam pra mim! E você, alguma sugestão?

domingo, 29 de junho de 2014

Passeio com crianças: Fazenda São Silvano, Morungaba, SP

Antes e durante a gravidez o que que mais ouvi as pessoas dizerem foi "aproveite para sair", como se a sua vida acabasse depois da chegada do bebê.
Mas "peralá" pessoal, não é bem assim! No início ficamos mesmo com pé atrás em sair de casa por causa do sistema imunológico do bebe ainda em formação e também. A primeira vez que sai de casa com o Murilo, para ir à pediatra, fiquei super nervosa, com medo, mesmo indo no banco de trás com ele! Depois o medo foi de sair sozinha com ele. E não foi só de sair de carro, fiquei nervosa de dar uma volta no quarteirão com ele no carrinho. Mas passada essas barreiras, sair de casa vira algo natural.

Pra mim, o mundo muda quando se tem filho, mas não de um forma ruim, pelo contrário, descobrindo um novo mundo, o mundo da maternidade, da infância, da alegria, a inocência. Conhecemos outros lugares, lugares onde as crianças possam ir e se divertirem, conhecemos outras pessoas também com crianças, é um mundo dentro de outro mundo, um mundo que não conhecia, um mundo que eu tinha preconceito (admito).

Com criança, ainda mais bebê, não dá para ir em qualquer lugar mais, dá até dá, pois vejo sempre bebês nas arquibancadas dos jogos de futebol da copa, mas não é tão simples mais. Por exemplo, no meu aniversário fomos almoçar num restaurante francês aqui em Campinas super gostoso, bem decorado, lindo e tudo mais, entretanto, o banheiro é minúsculo e não tem trocador! Sim, agora a primeira coisa que reparo é se o lugar tem trocador! 

Hoje um lugar para ir com Murilo (3 meses) precisa :
- ter um lugar para trocar as fraldas, claro que dependendo do lugar dá para trocar no carro, mas não é tão agradável, certo?
- ser pouco barulho. Bebês sofrem muito com muito estímulo sonoro e luminoso.
- ser de dia, pois como ele dorme cedo, se saímos de noite ele fica com o sono todo bagunçado e ai aguenta o berreiro!

Juntando os 3 requisitos acima e uma deliciosas e abundante comida, chegamos a Fazenda São Silvano. Um lugar super agradável para ir com família, com crianças, desde bebês a crianças maiores. A fazenda está localizada na cidade de Morungaba, SP, a 50 km de Campinas, no meio da serra, do verde, inicialmente fazenda de café, depois de eucalipto e hoje, maior parte da fazenda virou lotes e uma pequena parte (que para mim é grande) tem o restaurante e área de lazer. Dá para passar o dia lá, pois alem do restaurante, há passeios de cavalo, pônei, parquinho, animais para passar a mão. 

O restaurante  serve café da manha até o meio dia, almoço até as 16:30 e jantar. Fui no almoço com a família e amigos. A comida é caseira e bem saborosa, havia filé mignon com molho de gorgonzola, salmão grelado com alcaparras, feijoada, carne de porco, peixe, frango, carne de panela, saladas diversas e friturinhas. As sobremesa eram deliciosas, doces caseiros, tortas, pudins e frutas, tudo à vontade, apenas bebidas que é a parte. Após o almoço, nos jogamos nas camas na varanda para descansar , e depois do cochilo, um docinho caiu muito bem!









Trocador no banheiro feminino. Amplo, arejado e dispunha de fraldas e itens de higiene.

Lugar bom para tirar um chochilo após se panturrar de comida.


Deitei na caminha para amamentar o Murilo.


Gramado enorme para as crianças correrem e um parquinho











Que tal? Gostaram?

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