sábado, 16 de janeiro de 2010

Eu sou um desastre

Acho que eu não conheço ninguém mais atrapalhada que eu. Essa semana, voltando para universidade no final da tarde, pedalando sobre a neve, resolvi pegar os faróis da bike que estavam dentro da mochila. Até ai, tudo bem, mas eu quis fazer isso pedalando. Resultado: primeiro tombo do dia. Cai sobre a neve, ainda estava fofinha, portanto, nem machucou.
No final do dia, voltando para casa, meu telefone começa a tocar dentro da mochila. Pensei em parar no semáforo para depois atender, já que havia caído poucas horas antes, não queria cair de novo. E assim eu fiz. Parei no semáforo, atendi ao telefonema, na hora de sair, para ainda pegar o sinal verde, fui colocar o celular na mochila e ao mesmo tempo sair com a bike. Resultado: segundo tombo do dia.
 Mas dessa vez machucou. Bati o cóccix na sargeta, e a bike caiu por cima de mim. Estava doendo e não conseguia levantar por causa da bike sobre mim e da neve, que me fazia deslizar ao tentar levantar. Minha mão estava congelando, pois atendi o telefone sem as luvas e quando cai. Demorei alguns minutos para me recompor até que apareceu um casal para tentar me ajudar, mas felizmente, já tinha conseguido levantar.
No telefone era o Bispo pedindo para comprar ovos antes de voltar para casa. Subi na bike, a dor era imensa, não conseguia sentar, e a cada pedalada, a dor me pegava de jeito. Acabei comprando os ovos, mancando e segundo a dor. No dia seguinte, estava mancando, mal conseguia andar, pedalar então, era um desafio, sentar, dormir, deitar, qualquer coisa que eu fazia doia. Fui embora mais cedo para comprar um antinflamatório. Ainda hoje, quatro dias depois ainda doe, mas nada comparado ao dia do acidente.

Outra peripécia que aprontei foi ontem, depois do jantar. Fomos a um pub tomar cerveja. Estacionei a bike, tranquei. A chave caiu no chão, e sem querer,  eu a chutei, e ela foi em direção ao bueiro, e por alguns segundo, ficou pendurada nas frades antes de cair. E caiu. Chave da bike, de casa. Putz, foi foda.

Já estava disposta a ir para casa a pé e pegar a chave reserva. Saravanan, já um pouco bêbado, pegou um saco plástico, abriu o bueiro e enfiou a mão para tentar achar. Ele tirou de lá de dentro vários lixos, folhas secas e na terceira vez, escutamos o barulho de metal e lá estava, minhas chaves reluzentes como chaveiro vermelho da Grande Familia, de Barcelona.

Ah, na quinta-feira, quando nos encontramos para tomar uma cerveja (é eu sei que estamos bebendo demais!) quando saímos do Time Out, coloquei a mão no bolso do casaco para pegar minha a chave, e cadê? Chequei os 5 bolsos do casaco, procurei na mochila, voltei para o restaurante para procurar e nada. Última chance era estar na bike. E lá estava, toda bonitinha pendurada na corrente. Quando amarrei a bike, pensei em travar a roda, como de costume, mas como era quinta, havia muita gente na rua, pois as lojas ficam abertar até tarde, então achei mais seguro prender também com a corrente juntamente com a bike do Bispo. Se eu não fosse tão estúpida e não deixasse a chave lá, com certeza seria mais seguro. Por sorte, a bike ainda estava lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...