quarta-feira, 29 de junho de 2011

Relembrar é viver

Esse texto eu escrevei para meus amigos quando cheguei nos EUA, dia 18 de janeiro de 2008. Já havia pensando em postá-lo aqui, e agora, fazendo a faxina nos meus emails, o encontrei, e voilá!

Só uma explicação básica;
Fui para Baltimore para fazer alguns experimentos na Universidade de Maryland em Janeiro de 2008 e voltei para o Brasil em Março. Algumas semanas depois já embaquei para Holanda. Aqui conto a minha primeira impressão dos EUA!

 
 
Olá pessoal! Tudo bem por ai! Estou escrevendo para dizer que chequei bem aqui, mas depois de várias aventuras...vcs sabem, comigo assim, as viagens tem que ter emoção!
No avião já foi a grande aventura, não parava de rir com as revistinhas de compras...o que vcs imaginarem existe para vender: escada para cachorro subir na cama, luz UV portátil para esterilizar travesseiro e verdura, caixinha para colocar escova de dente e esterilizar, aliás os americanos eles adoram germes... todo lugar eles fazem questão de dizer germs free.
Cheguei em Miami às 6 da tarde e tinha que parar na imigração, mostrar passaporte e visto, uma fila imensa, e meu voo era às 7:30 para Washington, consegui ser atendida as 6:50, fui correndo pegar a mala, e cadê??? A mala tinha sumido...fui reclamar, procurar, mas estava quase perdendo o voo, e resolvi ir sem a mala mesmo. Passei no raio X, tirei os sapatos, o cinto, quase me puseram dentro da máquina de raio X, mas deu certo no final. Fui correndo para o salão de embarque, quando vi o corredor imenso, comecei a correr, pois eram quase 7:30 ( no meu relógio), virei e havia outro corredor imenso, continuei correndo, viro de novo, mais um, maior ainda. Chegando perto do guichê a mulherzinha sai do banquinho dela (para ver se o avião havia saido, pois ela deveria saber que faltava alguem no voo) e quando eu chego mais perto o senhor da American air lines falou que a mulher foi ver se tinha como eu entrar ainda...mas não deu tempo, não embarquei...
Mal conseguia falar, nem respirar, fiquei preocupada com a menina que estava me esperando no aeroporto em Washington. Perguntei onde havia um telefone para poder avisá-la e o senhor ainda tirou com minha cara, `quantos vc quer?` e apontou para meu lado..uns 7 telefones...hahaha. ai ele perguntou se era ligaçao local e me emprestou o celular dele!! Que bom! Consegui avisar e a ela já estava indo para Washington me buscar. Coitada, me esperou até meia noite. Ela foi sozinha para o aeroporto me buscar de noite, era primeira vez que ela ia para lá dirigindo. 
Na ida para Baltimore demoramos quase uma hora para encontrar a saida da cidade, perdemos a saida e depois era dificil achar retorno, pior que São Paulo e não tem placa. Fiz um tour noturno em Washington DC, do pouco que vi, a cidade é linda, me senti nos filmes americanos! Fantástico!
Cheguei em Baltimore, quase congelei de tanto frio, ainda bem que as roupas de frio levei na bagagem de mão. A Tatiana, a brasileira que me pegou no aeroporto, passou na casa dela, me fez um lanchinho, me emprestou roupa de dormir, cobertor, toalha foi o anjo da guarda! Cheguei na minha casa, super bonitinha, limpinha e quentinha!
Hoje acordei e quando sai para rua, vi os floquinhos brancos caindo do céu...que lindo, estava nevando, e olha que aqui nunca neva! Comecei a procurar um telefone público para ligar para seguradora para avisar da mala perdida. Não existe telefone público. Achei um dentro do hospital. Quando volto para rua de novo, mais e mais neve, agora cobrindo os carros, me enconbrindo, parecia um picolé de tanto gelo na roupa. Agora está tudo branquinho mas continua nevando!
Olha, fiquei impressionada com o pessoal aqui...super simpáticos, prestativos e sempre de bom humor. Um fato curioso da cidade é que a maioria da população aqui é negra e a semana que vem vai ter uma comemoraçao ao Martin Luther king, vou até assistir a palestra da prefeita. Alias preciso procurar na internet sobre o Martin, pois nao me lembro direito o que ele fez e para não ficar sem graça!
A cidade aqui é uma graça, igualzinho aos filmes, o carro de policia, a ambulancia, as casinhas de tijolinho...muito legal! o campus da Universidade é enorme, mas é como na Unifesp, nao é cercado.
Estou no lab agora, muito grande cheio de coisa, o pessoal é bem bacana, tem um indiano, uma garota do Afeganistao e os americanos. O Dr. Peter Swaan é holandês!! Legal né, a Tatiana falou que ele vai até querer falar em holanês comigo, até parece que falo alguma coisa né!
Conheci a mãe do namorado dela que é tcheca, uma velhinha de cabelos brancos super boazinha,a acabei almocando lá, comida típica da Rep. Tcheca. A velhinha só fala alemão e theco, ainda bem que sei falar Gutan Morgan ( mas escrever, acho que não)!!!
Agora vou fazer os treinamentos , falar com as pessoas da administraçao para semana que vem começar a trabalhar.
Um grande beijo a todos,
Torçam por mim para voltar com bastante resultados"
 
 

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