segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dança do Ventre

Em Julho de 2013 fiz minha apresentação de dança do ventre em um barzinho em Barão Geraldo. Praticamente fechado apenas para as famílias das alunas, mas nem por isso estava vazio!
Cheguei praticamente com a roupa e maquiagem, apenas dei uma retocada lá.  Não tinha muito espaço, quer dizer, não tinha espaço nenhum. Nos concentramos no mezanino em cima do salão, de onde observávamos os convidados chegarem. E o salão enchendo. E o frio na barriga.
A lista  da ordem das músicas foi afixada da parede. Eu dançaria a terceira e a sexta música! A primeira com as taças de vidro com uma vela dentro e a outra com o véu.
Devido a dificuldade de se obter uma foto boa com a falta de luz e sem usar flash, as fotos da dança com as taças ficaram horríveis e só colocarei as fotos da segunda dança, que foi com o véu.

Chegou a hora. Para cada música, havia várias alunas e cada uma tinha sua dança, uma diferente da outra, improvisada, adaptada para o momento e sentimento daquele dia, daquele instante. Elas dançavam por entre as mesas dos convidados. Eu tentei, mas fiquei apenas em uma área restrita. Eu achei muito difícil se deslocar por entre o salão todo. No meu cantinho eu sabia mais ou menos o que passo fazer, sabia o espaço ao meu redor. Se eu saísse dali, perderia o controle do espaço, pois havia locais onde as mesas eram muito próximas umas das outras.

Dancei, nervosa, tentando olhar para frente, tentando olhar para minha família, olhar nos olhos do Bispo, não olhar para baixo e não fazer careta. Parece coisa idiota, mas é muito difícil ter expressão facial e corporal numa apresentação. A gente (eu pelo menos) fico tensa, contando os passos, e quando dá aquela errada básica, faz uma cara horrível, entregando o erro! Durante as aulas, tivemos algum treinamento sobre isso, mas é muito difícil. Nada pior para o público que ver uma dançarina com cara de bost#. Os erros da coreografia, muitas vezes nem se percebe, ainda mais quando se faz o improviso como nesse caso, então, uma coisa aprendi, simpatia na dança é o que realmente conta!
Desta vez pelo menos, não fiz careta como fiz na minha apresentação na Holanda. Consegui fazer uma cara normal, sorrir ainda não, ainda chego lá.

Foi uma experiência muito legal, adorei. A gente avança muito na dança quando tem uma apresentação, a gente treina mais, dança mais, se esforça mais. E além disso, vamos tirando medo de palco, de pessoas, e aprendemos a lidar com o público.











Minhas professoras e eu


Para quem tiver endereço, a minha escolha de dança é essa aqui.

Um comentário:

  1. Você estava tão bonita Roberta! Aliás, a dança do ventre em si é uma dança linda, envolvente. Parabéns :)
    Gosto da maneira que você narra os acontecimentos e os sentimentos, a gente que lê, vivencia com você! E olha que engraçado, depois que acontece o encontrinho, que a gente se vê pessoalmente, eu vou lendo o seu post e parece que vou ouvindo a sua voz, rsrs. Não é legal?!
    Bjs e boa hora pra vc.

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