Bom então vamos lá.
Acordamos cedo para pegarmos um taxi e estar às 5:00 na estação de ônibus. Acho que pagamos um preço extremamente alto no taxi, cerca de 125 rupees (2 euros) para uma distância que geralmente custava 20 centavos de euros. Mas tudo bem. A essa hora da manhã não ia discutir por 1,80 euros. Chegamos à estação super cedo, em menos de 10 min estávamos lá. Tudo estava fechado, obviamente. Não sei porque Rajesh falou para estarmos tão cedo lá, em todo caso lá estávamos uma hora e meia adiantadas. O ônibus só sairia as 6:30, depois que viemos a descobrir.
A excursão não custava mais de 10 euros e estava incluso a visita a vários templos, almoço e café da manhã. Não havia 10 turistas no micrônibus, com exceção de nós duas, todos os outros eram indianos.
Entramos no ônibus, onde ficamos a maior parte do dia, e após 1 hora e meia chegamos até Kanchipuram, uma cidade de templos, famosa também pela produção de seda, e sarees feitos de seda. De Chennai até até não havia estradas como estamos acostumados, alta velocidade, pessoas, sem muitos carros. Tudo o oposto. Parecia que não havia separação de cidades. Ficamos o tempo todo andando pelas pequenas ruas, avenidas, muito trânsito, o que fez demorar mais. Foi bom para conhecer a região, observar as pessoas que vendiam frutas, carne, peixe e tudo que se possa imaginar nas ruas.
vendedores de legumes na rua.
Uma das entradas do templo Sri Ekambaranathar. Uma dessas pirâmide em cada direção Norte, Sul, Leste e Oeste.
No meio dos 96 pilares do templo Devarajaswami.
Nesse mesmo templo conhecemos o sacerdote, que tomava conta do templo e estava na terceira geração de Brahman daquele templo. Brahman são a casta mais alta da India, que compreende os sacerdotes.
E olha quem a gente encontra na foto de um livro num restaurante de beira de estrada indo para o estado de Kerala. Ele mesmo, o sacerdote do templo! Conheci alguém famoso!
No período da tarde fomos para Mammalupuram. Mas o lugar que eu mais queria conhecer era o Five Rathas, são cinco pequenos templos esculpidos em uma única enorme rocha. Cada templo é dedicado a um deus Hindu e nomeado para um dos Pandavas, os 5 heróis do épico Mahabharata (um dos livros importantes do hinduísmo) mais a esposa comum deles, Draupadi.
O altar dos templos imita uma carroça (Ratha significa carroça em sanscrito) e estavam escondidos sob a areia até serem excavados pelos ingleses há 200 anos atrás. Do lado de fora de cada Ratha há um escultura de animal representando os animais que os Deuses usavam como veículo. O primeiro Ratha, Draupadi Ratha, é dedicado a esposa Draupadi e a deusa Durga, que representa a feminilidade e fertilidade do solo indiano. Do lado de fora há uma enorme escultura de leão.
Do outro lado há um boi, Nandi, (veículo de Shiva) que guarda a carroça mais importate de Pallavas. Arjuna Ratha é dedicado a Shiva. Bhima Ratha, dedicado a Vishnu. Dharmaraja Ratha, a carroça mais alta, lembra um faraó egipcio, sugerindo os antigos comércio pelo Mar Indico. O último Ratha, Nakula-Sahadeva Ratha, é dedicado a Indra, e tem um escultura de elefante belissima ao lado, a mais perfeita escultura de elefante da India.
não é lindo o elefante?
Para finalizar o dia dos templos, conhecemos o templo a Shiva que fica de frente ao mar, em Mamalupuram. Havia uma história que o templo era composto por mais monumentos e estavam escondidos sob as águas do mar, e foi em 2004 com o Tsunami que foram avistamos no meio do mar os outro templos escondidos.
Foi um dia bastante cheio cansativo, pois passamos boa parte dentro do ônibus. O estresse do guia era irritante. Mal educado e nervoso, nos fazia apressar até que a última parada foi num parque de diversões. Olhe para minha cara e diz que tenho cara de ir para parque de diversões na India. Fala sério. Odeio. Em qualquer lugar. E ele disse que às 16:30 o ôninus ia partir de qualquer jeito, estejam todos lá ou não. E advinhem. Não, eu não fiquei!! hehehe Mas 4 mulheres ficaram. Sacanagem.
E como toda excursão, fomos apressados nos templos, mas gastamos quase 1 hora na loja de sarees de seda, cujo dono era, provavelmente, parente do guia, amigo, ou ele próprio. Totalmente irritante. Não queria comprar nada, não queria perder meu tempo naquela loja. Mas fazer o que né. Tudo estava valendo.
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