domingo, 29 de junho de 2014

Passeio com crianças: Fazenda São Silvano, Morungaba, SP

Antes e durante a gravidez o que que mais ouvi as pessoas dizerem foi "aproveite para sair", como se a sua vida acabasse depois da chegada do bebê.
Mas "peralá" pessoal, não é bem assim! No início ficamos mesmo com pé atrás em sair de casa por causa do sistema imunológico do bebe ainda em formação e também. A primeira vez que sai de casa com o Murilo, para ir à pediatra, fiquei super nervosa, com medo, mesmo indo no banco de trás com ele! Depois o medo foi de sair sozinha com ele. E não foi só de sair de carro, fiquei nervosa de dar uma volta no quarteirão com ele no carrinho. Mas passada essas barreiras, sair de casa vira algo natural.

Pra mim, o mundo muda quando se tem filho, mas não de um forma ruim, pelo contrário, descobrindo um novo mundo, o mundo da maternidade, da infância, da alegria, a inocência. Conhecemos outros lugares, lugares onde as crianças possam ir e se divertirem, conhecemos outras pessoas também com crianças, é um mundo dentro de outro mundo, um mundo que não conhecia, um mundo que eu tinha preconceito (admito).

Com criança, ainda mais bebê, não dá para ir em qualquer lugar mais, dá até dá, pois vejo sempre bebês nas arquibancadas dos jogos de futebol da copa, mas não é tão simples mais. Por exemplo, no meu aniversário fomos almoçar num restaurante francês aqui em Campinas super gostoso, bem decorado, lindo e tudo mais, entretanto, o banheiro é minúsculo e não tem trocador! Sim, agora a primeira coisa que reparo é se o lugar tem trocador! 

Hoje um lugar para ir com Murilo (3 meses) precisa :
- ter um lugar para trocar as fraldas, claro que dependendo do lugar dá para trocar no carro, mas não é tão agradável, certo?
- ser pouco barulho. Bebês sofrem muito com muito estímulo sonoro e luminoso.
- ser de dia, pois como ele dorme cedo, se saímos de noite ele fica com o sono todo bagunçado e ai aguenta o berreiro!

Juntando os 3 requisitos acima e uma deliciosas e abundante comida, chegamos a Fazenda São Silvano. Um lugar super agradável para ir com família, com crianças, desde bebês a crianças maiores. A fazenda está localizada na cidade de Morungaba, SP, a 50 km de Campinas, no meio da serra, do verde, inicialmente fazenda de café, depois de eucalipto e hoje, maior parte da fazenda virou lotes e uma pequena parte (que para mim é grande) tem o restaurante e área de lazer. Dá para passar o dia lá, pois alem do restaurante, há passeios de cavalo, pônei, parquinho, animais para passar a mão. 

O restaurante  serve café da manha até o meio dia, almoço até as 16:30 e jantar. Fui no almoço com a família e amigos. A comida é caseira e bem saborosa, havia filé mignon com molho de gorgonzola, salmão grelado com alcaparras, feijoada, carne de porco, peixe, frango, carne de panela, saladas diversas e friturinhas. As sobremesa eram deliciosas, doces caseiros, tortas, pudins e frutas, tudo à vontade, apenas bebidas que é a parte. Após o almoço, nos jogamos nas camas na varanda para descansar , e depois do cochilo, um docinho caiu muito bem!









Trocador no banheiro feminino. Amplo, arejado e dispunha de fraldas e itens de higiene.

Lugar bom para tirar um chochilo após se panturrar de comida.


Deitei na caminha para amamentar o Murilo.


Gramado enorme para as crianças correrem e um parquinho











Que tal? Gostaram?

sábado, 28 de junho de 2014

Bolo de Chocolate sem glúten, sem lactose e sem ovos

Em casa, durante a licença maternidade, tenho assistido bastante os programas de culinárias do canal GNT, e uma das receita que testei foi esse bolo vegano de chocolate feito pela Bela Gil no programa Bela Cozinha. A cara do bolo era tão boa, mas na verdade queria testar mesmo se um bolo sem ovos daria certo. A receita original vai farinha de trigo integral e farinha de trigo branca, como não estou podendo com trigo, resolvi fazer uma adaptação com uma mistura de farinhas sem trigo.
Mas se você não tem problema com glúten, sorte a sua e aproveite as delícias que o só o glúten dá para você. Para a receita original, clique aqui.


Ingredientes

Massa:
2 xícaras de farinha sem gluten (se for farinha de trigo, ai você veja a receita original)
3 copos de água
1/2 xícara de cacau em pó
2 xícaras de açúcar mascavo
1 colher de bicarbonato de sódio (pode ser fermento, mas como tinha acabado em casa, sei bicarbonato mesmo)
1 colher de canela
1 colher de vinagre de maça
1 xícara de óleo de coco (a receita vai meia xícara, agora escrevendo a receita, vi que errei! rs)
1/2 xícara de óleo (na original é azeite, não quis usar meu azeite caríssimo para fazer um bolo, foi óleo mesmo!)
1 pitada de sal

Calda:
1 colheres (chá de ágar-ágar (ou gelatina sem sabor)
2 copos de água
3/4 xícara de cacau em pó
1 xícara de açúcar mascavo
4 colheres de melado de cana
1 pitada de sal

Modo de Preparo
Massa:

Preaqueça o forno à 180°C. Unte duas formas redondas de 23 centímetros. Misture numa tigela as farinhas, o cacau, o fermento, o açúcar mascavo, o sal e a canela. Em outro recipiente misture bem o óleo, o azeite, o vinagre e a água. Com a ajuda de uma colher de pau, misture lentamente os ingredientes líquidos ao secos. Coloque no forno para assar por 35 minutos. Não abra o forno nos primeiros 30 minutos para o bolo não solar. Retire do forno e deixe esfriar antes de desinformar.

Calda:
Numa panela média, coloque o açúcar mascavo, o cacau em pó, o ágar-ágar, o melado de cana, a água e a pitada de sal. Deixe levantar fervura, mexa bem e abaixe o fogo no mínimo. Cozinhe por dois minutos, sempre mexendo. Deixe esfriar e leve ao congelador por 30 minutos. Bata em um processador de alimentos ou no liquidificador e, com a pasta, cubra o bolo. Em seguida, sirva.

Veredicto

Deu certo! A massa ficou muito boa! Ficou fofinha, molhadinha e deliciosa mas diferente da consistência de um bolo com farinha de trigo, obviamente. Só prestem atenção em dissolver bem o fermentou ou bicarbonato, pois o meu ficou com umas pelotinhas e se você fosse premiado no seu pedaço de bolo, sentiria um salgadinho no final hahahaha! Eu acho que daria par colocar castanhas triturada nessa massa, acho que ficaria muito bom!

Eu fiz a cobertura também, mas particularmente não gostei muito. Mas o Bispo gostou por exemplo, vai de cada um! Depois que coloca a cobertura no freezer, ela vira uma gelatina. Como meu liquificador não é muito bom, usei o processador do mixer e ai não virou uma pasta como no progama da Bela, acabou ficando uns pedacinhos.

Confesso que pensei em jogar tudo fora e fazer um ganache com chocolate derretido e creme de leite, mas ai por que fazer um bolo sem lactose? Resisti e fiz a cobertura maluca mesmo.


Os novos ingredientes que eu nunca tinha usado.


Primeira vez que usei o meu suporte de cortar bolo. 

terça-feira, 24 de junho de 2014

A primeira viagem com Murilo


Nossa primeira viagem com o Murilo foi para Riberão Preto, cidade localizada a 220km de Campinas. Resolvemos viajar para um lugar mais perto antes de ir para Garça, cidade dos avós paternos, localizada a 350km, para ver como Murilo se comportaria, um teste para ele e para nós pais.

A ida foi tranquila. Saímos depois do almoço, depois da mamada. Mal saímos de Campinas e ele já estava dormindo. Maravilha! Eu queria aproveitar e ir direto, sem paradas, mas depois de beber quase 1,5L de água (amamentar dá muiiiita sede!), eu não tive como não parar para esvaziar a bexiga! Estava tudo indo muito bem, muito tranquilo, Murilo continuou dormindo como anjo no carro enquanto eu ia no banheiro. Mas não durou muito, pois um caminhão (maldito) surgiu do lado do carro e fez aquele barulho característico do freio tchuuu tchuuuuuuu, o que quase deu uma parada cardíaca no menino de tanto susto. Quando voltei no banheiro, estava ele no colo do Bispo com o rosto assustado cheio de lágrimas pesadas. Bispo disse que chorou horrores, mas ainda bem que seu coração é jovem e aguentou o tranco!

A viagem depois disso foi um pouco turbulenta, Murilo estava incomodado e reclamava, mas ainda bem que estávamos chegando.

Chegamos ao hotel e fomos dar banho de chuveiro no Murilo, pois não tinha cabimento nenhum levar a banheira. Foi o primeiro banho de chuveiro da vida dela, e adivinha? Murilo detestou!! Aliás, já venho percebendo que ele não gosta muito de novidades, de mudança de rotina, bom tem a quem puxar! Não eu, obviamente hahahaha! Outro dia fui dar um banho nele no balde, toda feliz e contente, achando que ele ia se divertir, ficar aconchegado no balde, na água quentinha, mas ele também não gostou muito, chorou horrores e ficava com o corpo todo esticado. Mas voltando para o hotel, como não tinha outra opção, tomou o banho de chuveiro e engoliu o choro.

Chegamos na festa uma hora antes de começar, ou seja estava fechado! Não sei porque todos nós (eramos em 5 pessoas) achamos que a festa começava as 17h, mas quando vi o portão fechado, resolvi verificar o convite e voilá...18h! Para passarmos o tempo e ver o finalzinho do jogo Alemanha e Gana, fomos para um café ali perto mesmo.

Na festinha correu tudo bem, ele não chorou, não estranhou ninguém, mas era a hora dele dormir e
com e a infinidade de estímulos na festa, música, DVD de palhaços, cores e luzes, crianças gritando, tudo muito novo e atraente para ele o que o deixou ligado no 220V. Até tentei achar um lugar calmo, mais escurinho para tentar acalmá-lo e fazê-lo dormir, mas o único lugar que achei era no canto da parede, perto do banheiro para deficiente e porque a luz estava com problema e de vez em quando acendia, o que voltava a estaca zero a minha tentativa de fazê-lo dormir.

Voltamos da festinha 2 horas depois do horário que Murilo costuma dormir, ou seja, já começou a bagunçar aí o sono dele. Nem ficamos para o parabéns, voltamos para o hotel, troquei a fraldinha dele para ele dormir sequinho, mas ele acordou. O que não foi problema, pois logo adormeceu após mamar. Já eram quase 10 da noite, e o que você pensa? Quando o bebê vai dormir tarde, vai acordar tarde, certo? Só que não! Acordou a 1:30, as 3:30, as 6:30, as 8:30! E para tentar preservar o sono do rebento, desliguei a TV que tinha uma luz que nunca apagava, desliguei a geladeirinha,  que ligava e desligava a cada 30 min, fazendo um barulho enorme, mas essa atitude me rendeu piso molhado no meio da madrugada!

Eu havia solicitado um quarto mais tranquilo, sem muita interferência dos barulhos comuns de hotéis, e adivinham onde nos colocaram? Num quarto na frente do elevador, voltado para rua! Olha que beleza!! Não consegui dormir direito, pois escutava as pessoas entrando e saindo do elevador, os ônibus passando pela rua, as pessoas conversando, e claro, todo barulhinho que o Murilo fazia durante seu sono super agitado.

A volta de carro foi um pouco pior, pois das duas horas e meia, Murilo dormiu quase por 1 hora (maravilha!) mas depois não quis saber de dormir, estava cansado, estava com sono, fome, ou apenas de saco cheio mesmo. Paramos para ele mamar, mas mamou pouco, vomitou, voltamos para o carro, chorou, esperneava. Acabei arrancando ele da cadeirinha e ele ficou mais ou menos bem no colo, mamou e acalmou. Sei que fiz errado, não era seguro, mas enfim,  não sabia o que fazer!

Dessa viagem aprendi várias coisas que fica de dicas para as próximas :

Fazer uma lista de itens necessários para o bebê. Eu confiei na minha memória, não esqueci de nada, mas é melhor não né! Mãe tem muita coisa para pensar! Não esqueci nada do Murilo, mas em compensação, esqueci o flash da câmera, esqueci de carregar as baterias, enfim, a se a memória não falhar com as coisas do bebê, falhará com outras coisas!

Levar o documento da criança. Sim, eu esqueci! Nem lembrei de documento, era tanta coisa para pensar que o documento foi esquecido completamente. Bispo lembrou apenas na volta quando estávamos dentro do carro já. E ainda me deu bronca, que não podia viajar sem documento. Lógico que eu sei que tem que viajar com documento, pois se fôssemos parados pela polícia, a primeira coisa que perguntariam era o documento da criança, mas por sorte, não fomos parados e não tivemos dor de cabeça (maiores). Ah, não esqueça da carteirinha do convênio médico!

Levar o mínimo de coisas mas nem tanto. Percebi que Murilo usou mais fraldas que o normal, como a rotina dele foi desestruturada, seu intestino também foi afetado. Eu levei mais fraldas do que ele usaria em casa. Levei umas 4 trocas de roupa para 2 dias, caso ele sujasse, mas não precisou, foram apenas 2 roupas usadas. Acho que a manta dele fez a diferença, pois estava com o cheirinho dele e o deixou com a sensação de lar. Levei também o carrinho, que apesar de trambolhento e volumoso, foi bastante útil. Como a viagem foi curta e levamos o carrinho, não senti necessidade do carregadores de bebê, como slings ou cangurus, mas eles são uma ótima opção para descansar os braços e ocupam menos espaço comparado ao carrinho.

Quanto menos número de bolsas, melhor. Levamos uma bolsa para cada um, por mais pequena que fossem, eram volumes a mais que tinha que carregar. Se tivéssemos apenas uma mala para o 3 ou pelo menos uma mala para eu e Bispo e uma para Murilo, seria mais fácil.

Fazer paradas para descanso. É muito desconfortável ficar no bebê conforto, belo trocadilho (rs)! Se já é desconfortável para nós adultos ficar no carro sentado por horas, imagine para os bebês. Então o ideal é parar com frequência. Alguns dizem a cada no máximo 2 horas, mas a pediatra hoje disse que seria bom parar a cada hora, mas varia de acordo com cada bebê. As paradas devem ser longas de uns 30 min, para eles poderem descansar mesmo.

Deixar o bebê mais confortável possível no carro. Colocar almofadas nas laterais para o bebês qua ainda não tem firmeza na cabeça. Colocar tapa-sol no vidro do carro. Deixar uma manta caso faça frio e sempre um paninho para limpar baba e vômito! Verificar as fraldas e se o bebê está com calor também é importante para o bem-estar do bebê.

Mas uma coisa boa de viajar com bebê de 3 meses é que não precisamos nos preocupar com comida, uma vez que ele só mama no peito, então, bateu a fome ou a sede, é só levantar a blusa que temos leite quentinho a toda hora! Uma vantagem tinha que ter em viajar com bebê!

Mas se alguém ai fora tiver mais dicas, por favor me fale! Principalmente para lidar com o bebezinho dentro do carro por 3-4 horas!


terça-feira, 17 de junho de 2014

3 meses de muita gostosura

Foram 3 meses de muita alegria, sustos e aprendizado.

Murilo teve a primeira febre. Reação da vacina. Nada grave, ele estava super bem, apenas com a temperatura elevada. Não chorava, não reclamava. Mas o meu medo da febre deixar sequela, acabei acordando o menino que dormia tranquilamente para dar-lhe um banho frio (que dó, coitadinho), e remédio. Eu sei que vacina dá uma febre baixa, pois o organismo está produzindo anticorpos. Se fosse em mim, eu ficaria despreocupada. Mas o que a febre de 38 graus pode fazer num bebezinho? Foi ai que pirei. Mas depois de um dia, voltou ao normal. Ufa.

Também, teve catarro e tosse. Bebês de 2 meses não sabem respirar pela boca, não o Murilo pelo menos. Com o nariz entupido, sem conseguir respirar, ele acordava toda hora a noite.
Bebês também não sabem expelir catarro, coitadinhos, Murilo engasgava e vomitava toda hora. Eu até achei que era refluxo, mas descobri que não.

Aprendi que rotina é fundamental para felicidade e bem-estar do bebê, se foge um pouco da rotina, aff... tem chororô a doidado.

Aprendi quando é choro de fome, quando é choro de sono e quando alguma coisa o irrita.

Murilo é um menino muito sorridente, independente, gosta de brincar sozinho, gosta de música, de andar de carrinho e de carro. Sorri para todo mundo e não estranhou ninguém até hoje. E para o ciúmes de sua mãe, vai com qualquer um!

O que mais o irrita é ficar com sono e fome. Bom, essas coisas irrita até a mim (rs) então tudo bem!

Balanço até agora é super positivo! Estou adorando ser mãe, aliás, nunca pensei que ia gostar tanto, que amaria alguém loucamente como amo o Murilo e que sentiria o maior ciúmes do mundo! hahahahaha

sábado, 14 de junho de 2014

Batizar ou não?

Agora o blog vai ser Zoe no Mundo da Maternidade. Oras, já que o blog é sobre a minha vida, e agora estou vivendo a maternidade, nada mais justo não? E o mais legal é que não preciso viajar (tanto) para descobrir um mundo novo. A cada dia convivendo com o pequeno Murilo, descubro, aprendo uma coisa nova, tanto dele, como de mim, quanto da sociedade que nos cerca.
E hoje quero falar do Batismo.

Eu nasci e fui batizada na igreja católica. Cresci frequentando terreiros de umbanda com uma tia. Aos sábados ia na Evangelização para crianças no Centro Espírita com uma outra tia. Fiz catequese. Estudei em escola de freira até os 10 anos e escola de padre dos 13 aos 17 anos. Deu para perceber a variedade cultural da minha família! E no fim optei pelo espiritismo, numa linha mais científica/psicológica chamada apometria, que em outra ocasião eu falo mais um pouco. Cheguei até trabalhar no Centro, mas com a gravidez acabei interrompendo. Mas adorava, aprendi muito e me sentia bem. Foi minha escolha e não imposição de ninguém.

Bispo também foi batizado. Fez catequese, crisma, era coroinha na igreja, mas se converteu a ateu.
E agora, o que fazer com o Murilo?

Meu pai veio me perguntar quando iríamos batizá-lo. Eu recebi a pergunta de surpresa e comecei a rir.
- Ele escolhe quando crescer !- respondi.
- Tudo bem, mas tem que batizar, não pode ser pagão!- meu pai replicou.
Eu ri ainda mais!
- E ele não vai ter padrinhos? - meu pai perguntou.
- Ai vem outro problema! Vai dar briga - respondi.

Adoro ter padrinhos. Minha madrinha é super presente na minha vida, mas que é complicado achar um casal em que eu possa confiar para cuidar do Murilo se eu morrer, isso é! Não confio em ninguém hehehehe
Desconversei, mas essa questão começou a martelar na cabeça.
Por que batizar? Por que introduzir uma religião na vida de uma criança? Por que ter uma religião?
Pensei em alguns motivos e vou falar um pouquinho aqui:

1- Tradição. Ás vezes nem frequentar a igreja, a pessoa frequenta, mas foi batizado e acaba batizando os filhos porque toda a família, o meio ao redor, também batizou. Nem se questiona o porquê, simplesmente o faz, porque é tradição. Faz parte da cultura da pessoa, da família. Isso é bem legal, pois acaba sendo um evento social, uma festa.

1- Ensinar moral e ética. Se pararmos para pensar, toda religião fornece um código de conduta para se viver harmoniosamente em sociedade. Começou com os 10 mandamentos, que foi muito importante para colocar ordem no grupo de refugiado do Egito liderado de Moisés.

2- Explicar coisas inexplicáveis. Colocar a culpa em algo maior, sobrenatural de algo triste o que não sabemos é reconfortante, pois ficar sem resposta é frustante. Por exemplo: Por que filho do vizinho da minha tia morreu foi assinado, se ele era um bom menino? Por que Deus escreve certo por linhas tortas. Porque ele já cumpriu sua função na terra! Ter uma explicação sempre conforta a pessoa em sofrimento.

Assim, escrevendo esse post, tomei minha decisão: Murilo quem irá decidir se terá religião e qual será.  Meu papel como mãe é ensiná-lo moral, ética, regras da sociedade, a respeitar os outros, mostrar-lhe as diferentes culturas/religião, é permitir que ele seja criança e brinque. É responder-lhe, na hora certa, as dúvidas que ele terá ao longo da vida, sem colocar os carros na frente dos bois. E assim, com informação ele poderá escolher! Bom, é assim que pretendo fazer.


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