Chegamos em Groningen há 2 dias, no domingo dia 22 de fevereiro. A viagem foi cansativa, descemos em Madrid para pegar outro avião, menor, para Amsterdam. Chegamos em Groningen quase 5 da tarde, ligamos para Mr Wiltz, o Landlord, para nos encontrar. Mr Wilts, um holandês com aproximadamente 60 anos, cabelos brancos, magro e branquelo, fala metade inglês metade holandês, mas nós conseguimos nos entender. Ele disse que estava nos esperando as 11 da manhã, até nos preparou uma mesa de café da manhã com pao, torradas, geleia, café, leite, a mesa posta cuidadosamente com talheres e pratos. Fiquei impressionada com a gentileza. Aos poucos vou notando que em todo o lugar do mundo há pessoas simpáticas, gentis, prestativas e também arrogante, egoísta e idiota. A mãe do meu outro landlord aqui de Groningen, é um exemplo de egoísmo, a tal de Elizabeth, que não quis levantar da cama à meia-noite para entregar-me a cópia da chave do meu quarto que eu havia perdido na mesma noite. Não era função dela atender emergências, foi o que ela me respondeu ao telefone. Mesmo não sendo religiosas as pessoas daqui, as leis do universo regem em qualquer lugar, lei de ação e reação, já houviram falar? Pois então, o dela ainda está por vir, se é que já não veio.
Bom, a vida em Groningen continua a mesma, parece que eu nao sai daqui, as pessoas continuam desencanadas em relação à moda e à beleza do corpo, o clima continua frio, úmido e holandês.

Filé Mignon ao molho de cogumelos e vinho

Esse foi o prato feito pelas grandes Chefs Robs e Cacá, a jantinha de despedida antes da nossa viagem. A comida ficou divina, inventamos várias coisas na receita, tiramos ingredientes e acrescentamos outros, deixando o prato com a nossa cara!

O mais gostoso do jantar foi a companhia dos amigos, Diler, Juli, Santoro e Bread, além da Cacá e do Bispo. Mas quem fez a maior festa foi a Cecilia, filhinha do Diler e da Juli. Que graça de menina! Ela estava se recuperando de uma virose que adquiriu na escolinha, mas mesmo assim, mantinha o sorriso singelo no rosto, o brilho puro no olhar, a inocência das brincadeiras e agraciosidade na pronúnica de cada palavra nova aprendida. Cecilia tem quase 2 anos, educada, alegre, inteligente. Teve um momento em que eu comecei a brincar com ela, de pegá-la quando se jogasse da cadeira, e ela me abraçou segurando meu pescoço onde tinha acabado de fazer a tatuagem...nossa vi estrelas, fiquei assustada, mas mas que eu, Cecilia ficou preoucupadíssima, parou de brincar e esperou eu voltar do banheiro para ver se estava tudo bem. Que criança de 2 anos tem a noção de causa e consequencia?!

Espero quando ser mae poder edudar meus filhos da melhor maneira, caso se parecem com 20% da cecilia, ficarei muito feliz!